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ESF POP RUA

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Medicamentos manipulados costumam ser até 20% mais baratos


Indicação é feita pelo médico, que descreve na receita uma combinação com as doses exatas das drogas. O remédio é então produzido sob demanda por uma farmácia de manipulação.

Além dos remédios industrializados, os brasileiros têm acesso aos chamados medicamentos manipulados (também conhecidos como magistrais). Nesse caso, o médico indica na receita uma combinação com as doses exatas das drogas que ele pretende prescrever ao paciente. O remédio é, então, produzido sob demanda por uma farmácia de manipulação a pedido do paciente.
Os manipulados costumam ser até 20% mais baratos do que os produtos industrializados. Outro ponto positivo dessa modalidade é o fato de a receita poder ser adaptada de acordo com o organismo de cada um. Se uma pessoa, por exemplo, possui algum tipo de alergia a algum componente do medicamento, o médico poderá substituí-lo por outro similar e evitar o desconforto ao paciente. 
O formato também pode variar. O mesmo remédio pode ser feito em cápsulas, supositórios ou géis, entre outros, de acordo com a preferência do médico ou do paciente.
Medicamentos manipulados são utilizados para os mais variados tratamentos – desde os dermatológicos até psiquiátricos e cardíacos. Atualmente, no Brasil, existem 5,8 mil farmácias de manipulação que empregam cerca de 17 mil farmacêuticos profissionais. Mais de 60 milhões de receitas são manipuladas por ano no País. 
Qualquer princípio ativo liberado pela Anvisa pode ser manipulado, desde que ele não esteja protegido pela lei de patentes – nesse caso, o laboratório que desenvolveu a substância tem a exclusividade da fabricação.
A legislação que rege o setor é bastante rigorosa e garante a segurança na produção dos medicamentos manipulados. A apresentação de receita é obrigatória para a encomenda destas composições. A embalagem dos produtos também deve seguir uma série de parâmetros obrigatórios, como a clareza e a precisão nas informações. Os estabelecimentos do setor precisam ainda seguir a resolução de 2007 da Anvisa que estipulou as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF).
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE