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ESF POP RUA

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Debater saúde sexual nas escolas é fundamental para combater o vírus HIV

"Educação e saúde sexual e reprodutiva nas escolas: avanços e perspectivas”. Esse foi o tema do fórum da tarde desta terça-feira do IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, do II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, do VI Fórum Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST e do V Fórum Comunitário, que acontecem até o próximo dia 31 no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP). O evento debateu os avanços da saúde e da educação no que se refere às políticas públicas direcionadas aos jovens com relação à prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), aids e hepatites virais.

Para a coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Teresa de Lamare, a educação sexual é um tema muito carregado de tabus e preconceitos. “Nós, adultos, precisamos enxergar o adolescente como um sujeito de direito, que precisa ser orientado e informado sobre o que está acontecendo com ele, com o corpo dele”, disse. Por isso, ela considera que a articulação dos Ministérios da Saúde e da Educação para criar o programa Saúde na Escola foi pioneira e fundamental para trabalhar a questão da saúde sexual nas escolas.

“Nós estamos com o programa e o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas em mais da metade dos municípios. E essa articulação entre saúde e escola é muito importante para que os profissionais da educação possam, cada vez mais, olhar para essa população de uma maneira mais positiva, compreendendo que a sexualidade faz parte do ser humano. A  escola é um espaço cheio de significados para essa população do ponto de vista das suas relações afetivas e sexuais. Então, é importante termos esses congressos para ratificar e mostrar que estamos no caminho certo, sem esquecer a necessidade de avançarmos cada vez mais”, destacou a coordenadora.

Uma das ações do Saúde na Escola é a distribuição de camisinhas, feita em quase dez mil escolas. “Além disso, disponibiliza um espaço com profissionais da área da educação para conversar com os adolescentes. E esse profissional faz a articulação da escola com a Unidade Básica de Saúde (UBS), pois se o menino ou a menina relatar algum problema, aí o profissional pode encaminhá-lo para uma UBS. Isso é importante para que o adolescente tenha a porta aberta, e não tenha nenhuma burocracia para ter acesso a esses serviços”, explicou Teresa.

O coordenador da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens que vivem com HIV/Aids, José Rayan, disse que as discussões sobre o assunto são fundamentais para estabilizar o número de casos de infectados pelo vírus HIV. “Alguns dados mostram que a epidemia está se estabilizando, mas precisamos nos preocupar, cada vez mais, com a juventude. E esse tema é importante no que diz respeito à promoção dos direitos humanos, à saúde e à prevenção. Precisamos entrar muito forte nas escolas. Mas a escola não é o único espaço onde os jovens estão. Por isso, precisamos trabalhar também com a família”, disse.

O Programa Saúde na Escola (PSE) foi lançado em setembro de 2008 e tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas.

Mônica Plaza / Blog da Saúde

sábado, 25 de agosto de 2012

SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL - VOCÊ SABE O QUE É?


NA FRANÇA, OS VINHOS TRAZEM A IMAGEM ACIMA PARA ALERTAR SOBRE OS RISCOS DE BEBER NA GRAVIDEZ 



Entrevista do autor do livro "Almanaque das Drogas" , o jornalista Tarso Araújo à Letícia Gonzáles - Revista Marie Claire.


A síndrome alcoólica fetal é um problema do qual mal se ouve falar, mas que afeta milhares de mulheres. Ela compromete o desenvolvimento do bebê e, em casos mais graves, pode levar ao aborto. Estudos recentes sobre o problema mostram que, apesar de mais comum entre grávidas que bebem muito, a SAF (como é chamada) pode afetar também quem bebe moderadamente. E os danos são permanentes, já que ela prejudica a formação do feto. O dado coloca em xeque a recomendação de “uma tacinha não faz mal” e faz os especialistas – que ainda são poucos – recomendarem álcool zero na gravidez.



MC – Quais são as drogas que os brasileiros menos conhecem?
Tarso Araújo – Pensando em relevância, o álcool. Pouca gente sabe o que faz a heroína, mas ninguém aqui usa essa droga. Agora o álcool está em cada esquina, no intervalo da novela e na transmissão do jogo, na camisa da Seleção. E as pessoas acham que ele causa cirrose e acidente de trânsito. Álcool mata, principalmente, de câncer. E é uma das principais causas de doenças psiquiátricas do Brasil, além de ser a maior causa de doença mental no mundo.

MC – Síndrome alcoólica fetal é um risco só para as grávidas que sofrem de alcoolismo?
TA - A maioria dos casos de síndrome alcoólica fetal acontece quando as mães bebem pesado, mais de três doses por dia ou mais de cinco doses de uma só vez, mas estudos recentes mostram que síndrome aparece nos bebês de mulheres que bebem tão pouco quanto meia dose de álcool por dia. Além disso, algumas mulheres e seus fetos são mais vulneráveis ao efeito do álcool do que outras. Por isso, a recomendação é que não existe dose segura para o consumo de álcool durante a gravidez. Para os especialistas, o ideal é não beber nem uma gota. Esse foi o consenso estabelecido em uma convenção internacional de 2002.

MC – Conversou com médicos brasileiros que proíbem suas pacientes de beber na gravidez?
TA – Conversei com o José Braz de Lima, autor do único livro sobre alcoólica fetal editado no Brasil, e ele lamentou o fato de essa síndrome ser tão pouco conhecida entre os médicos. Afinal, a grade curricular obrigatória dos cursos de saúde, incluindo o de medicina, não tem nenhuma disciplina que fale sobre álcool e drogas.

MC – Por que tantos médicos brasileiros dizem que “tudo bem” beber uma taça de vinho de vez em quando durante a gravidez?
TA – Além do desconhecimento, tem o fato de a classificação da síndrome alcoólica fetal ser relativamente recente. A associação entre os sintomas e o uso de álcool foi feita nos anos 60, mas só nos anos 80 e 90 que esse risco se tornou mais conhecido entre os médicos. Acho que a gente também não pode ignorar a questão cultural: o álcool é muito aceito socialmente, e mesmo os médicos que conhecem os riscos não devem se sentir muito à vontade para proibir o consumo. É uma pena, já que eles têm autoridade de sobra para isso.

MC – governo deveria fazer campanha contra o hábito de beber uma dose de vez em quando durante a gravidez, na sua opinião?
TA – Com certeza. Deveríamos, para começar, seguir o exemplo da França. Lá, o consumo de vinho é uma tradição milenar, a bebida é um orgulho nacional. E mesmo assim eles tiveram a coragem de enfrentar a indústria e obrigar todos os fabricantes a colocar um selo de advertência sobre o perigo do álcool na gravidez em qualquer bebida alcoólica. Apesar de o vinho ser uma fonte de receitas importante para o país. Mas não acho que a gente deva ficar apenas colocando a culpa no governo. Cada um pode e deve espalhar essa informação. É muito triste pensar que tantas crianças nascem com deficiências tão graves por mera falta de informação, e que todo o sofrimento que isso traz para mães e filhos poderia ser evitado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Alíquota de ICMS de remédios do Farmácia Popular pode ser zerada




A partir de setembro, os medicamentos contra hipertensão, diabetes e asma distribuídos gratuitamente pelo programa federal Farmácia Popular poderão ter zeradas suas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que barateará seu custo de produção pela indústria farmacêutica e de aquisição pela administração pública. Os Ministérios da Fazenda e da Saúde formalizaram o pedido de eliminação da tributação estadual desses remédios ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão decisório que reúne secretários estaduais de Fazenda do país.
De acordo com Antônio Britto, presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o pleito – alvo de negociações desde o ano passado entre o ministro Alexandre Padilha e governadores – foi bem avaliado por 25 Estados e pelo Distrito Federal. Ceará foi o único que ainda não se posicionou sobre o assunto, mas deverá ter uma posição afirmativa na próxima reunião do Confaz, em 13 de setembro. Segundo Britto, o fim dos impostos estaduais para os remédios do Farmácia Popular é um primeiro passo da briga travada pelo setor privado contra a alta tributação sobre medicamentos no país, cuja taxa média nacional beira os 35%.
Além dos nossos outros esforços pela redução dos impostos para medicamentos, com o objetivo de aumentar o acesso à saúde no país, vamos pressionar o Ceará para também dar esse passo, afirmou Britto durante o seminário Medicamentos & Tributos, organizado ontem pelo Valor e pela Interfarma, em São Paulo. Ausente do evento, o secretário da Fazenda do Ceará, Mauro Benevides Filho, disse, por telefone que o Estado pratica desde 2007, como política pública permanente, desoneração tributária para vários setores, incluindo o de medicamentos.
Nós demos parecer favorável ao convênio do Farmácia Popular no Confaz, mas existe uma outra demanda no mesmo processo tratando da desoneração de quatro novos remédios para câncer. Só votaremos a favor quando a indústria nos certificar que haverá redução do preço final do remédio. Ainda não temos essa garantia, explicou Benevides Filho.
Manuel dos Anjos Teixeira, secretário do Confaz, disse que há pedido de urgência por parte do Ministério da Saúde para o conselho deliberar sobre o tema, que está na pauta digital do Confaz. Liderada pela Interfarma, a indústria farmacêutica está retomando uma luta antiga pela desoneração tributária dos remédios no país. A estratégia inclui apoiar projetos de lei já em tramitação no Congresso Nacional e o apoio a uma frente parlamentar que assumirá a bandeira do corte de impostos dos remédios.
As principais reivindicações giram em torno de um projeto de lei que prevê a eliminação de qualquer tributo sobre medicamentos de uso humano e outro que propõe a redução e padronização da cobrança do ICMS para uma faixa de 7% – a maior parte dos Estados adota alíquota de 17% sobre medicamentos. Durante o seminário, o secretário da Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly, apresentou a experiência paranaense com redução da alíquota do setor farmacêutico. Em três anos, o ICMS cobrado do setor, que representa 5% da arrecadação estadual, caiu de 18% para 12%. Segundo Hauly, a renúncia fiscal foi coberta por aumento da arrecadação e aumento de alíquotas dos setores de energia, combustíveis, telecomunicações e cigarros e bebidas, responsáveis por dois terços da receita.
Com a medida, o preço do remédio caiu 7% para o consumidor, disse. No Ceará, a intensificação da substituição tributária, que passou a cobrar o ICMS antecipadamente a partir de 2007, permitiu ao Estado reduzir as alíquotas da indústria farmacêutica de 17% para um média de 9,5%. Mesmo assim, o secretário Mauro Benevides Filho, diz que nem sempre o setor transfere o corte de tributo para o consumidor. A indústria às vezes usa o argumento do Farmácia Popular, um programa social para a população mais pobre, para encobrir a discussão [desonerações já feitas]. Nesse caso só diminuirei o ICMS se houver garantir de queda de preço na ponta, criticou o cearense.
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Matéria retirada do Jornal Valor Econômico em 21/08/2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Brasil intensifica ações para redução da hanseníase





Com Plano de Ações Estratégicas para enfrentamento da hanseníase e outras doenças em eliminação, o Ministério da Saúde atuará em municípios com população de extrema pobreza

País fortalece as ações no combate à hanseníase como problema de saúde pública. O Ministério da Saúde lançou o “Plano Integrado de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças em Eliminação” com foco em 796 municípios prioritários para eliminação da Hanseníase, Tracoma, Geohelmintíases e Esquistossomose (ver quadro). O governo federal disponibilizará, ao todo, R$ 45,7 milhões para essas localidades que são consideradas endêmicas e estão inseridas nos programas do Governo Federal, como o Brasil Sem Miséria, que prevê a redução da pobreza extrema e beneficia 16,2 milhões de brasileiros. Já foram repassados recursos da ordem de R$ 25,9 milhões.
Embora o Brasil registre quedas contínuas de casos novos de hanseníase, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são consideradas mais endêmicas, com áreas de importante manutenção da transmissão. “Estamos obtendo um avanço sustentado no combate à hanseníase. Queremos ampliar esse esforço para obter a eliminação da doença como problema de saúde pública no país”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. O SUS trabalha ainda para reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos, aumentar o percentual de cura (90% dos casos novos) e examinar 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
No período de dez anos, de 2000 a 2010, a incidência de novos casos de hanseníase caiu 35,1%. O Brasil mantém a queda na incidência da hanseníase no país. Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%. Os dados mostram que, em 2011, houve 33.955 casos novos detectados, um coeficiente de 17,6 casos novos por 100 mil habitantes. É importante ressaltar, que do total de casos novos, 2.420 foram diagnosticados em menores de 15 anos de idade. Em 2010, o coeficiente de detecção geral foi de 18,22 por 100 mil habitantes, correspondendo a 34.894 casos novos da doença no país.
O Plano Integrado de Ações Estratégicas de Eliminação da Hanseníase, Filariose, Esquistossomose e Oncocercose como Problema de Saúde Pública, Tracoma como Causa de Cegueira e Controle das Geohelmintíases tem como principal objetivo o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas integradas para a eliminação como problema de saúde pública ou redução das doenças em eliminação. O plano apresenta estratégias relacionadas à detecção precoce e ao tratamento oportuno de casos, definindo as metas e prioridades até 2015.
A coordenadora de Hanseníase e Doenças em Eliminação da SVS, Rosa Castália Ribeiro Soares, ressaltou a importância da publicação para a eliminação dessas doenças. “Esse Plano inicialmente dá visibilidade a este grupo de doenças e quando implantado pelos municípios poderá contribuir significativamente para a redução da extrema pobreza no país. O fato de ser um trabalho integrado com os estados e municípios nos auxiliará a potencializar as ações. Esperamos conseguir atingir, ainda, as metas contidas na Resolução 19 da Organização Pan-Americana da Saúde, que dispõe sobre a eliminação dessas doenças na Região da América Latina e Caribe”, reforçou a coordenadora.
HANSENÍASE - É uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
TRATAMENTO - Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses.
Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.

VALORES REPASSADOS PARA OS MUNICÍPIOS
Agravos Municípios Valor Global
Hanseníase 258 R$ 16.360.000,00
Tracoma 237 R$ 5.122.000,00
Geohelmintíases 79 R$ 1.175.000,00
Esquistossomose/Geohelmintíases 120 R$ 1.720.000,00
Esquistossomose 102 R$ 1.490.000,00
Além dos recursos disponibilizados por meio da Portaria nº 2.556, de 28/10/2011, publicada D.O.U. de 31/10/2011, outras fontes de recursos, listadas a seguir, garantirão a sustentabilidade das ações previstas neste plano.
• Tesouro Nacional: 17.00.000,00
• Termos de Cooperação (OPAS): 2.899.900,00
• Piso Variável de Vigilância em Saúde – repasse fundo a fundo
• TOTAL: 245.786.900,00

*Plano Integrado de Ações Estratégicas de Eliminação da Hanseníase, Filariose, Esquistossomose e Oncocercose como problema de Saúde Pública, Tracoma como causa de cegueira e controle das Geohelmintíases 

Fonte: Sociedade Brasileira de Medicina de família e Comunidade.

sábado, 11 de agosto de 2012

I Seminário de experiências da Atenção Primária em Saúde com População de Rua






I Seminário de experiências da Atenção Primária em Saúde com População de Rua
Realizado pelo Teias-Escola Manguinhos, na Fiocruz, de 19 a 23 de setembro, o seminário tem a seguinte programação:

Dia: 19/09/12 

9 às 10h - MESA DE ABERTURA:
- Departamento de Atenção Básica /Ministério da Saúde
- Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde- VPAAPS/ Fiocruz
- Sub-Secretaria de Atenção

 Primaria, Vigilância e Promoção da Saúde /SMSDC-RJ
- Coordenação Saúde Mental SMSDC/RJ
- Direção da ENSP e Coordenação do Teias-Escola Manguinhos

10 às 11h – Palestra: A nova Política Nacional de Atenção Básica: a proposta das Equipes de Consultório na Rua (eCR)
- Alexandre Trino, DAB/Ministério da Saúde

11 às 12h - Debate
Local: Auditório da Escola Politecnica em Saude Joaquim Venancio – EPSJV/ Fiocruz
13 as 17hs: Mesa Redonda com as experiências na APS com atendimento a população de rua:
Equipe “Saúde e Movimento nas Ruas” CAP 1.0, SMSDC/RJ – Claudia Gomes de Paula e Silva
Equipe Consultório na Rua, “eCR Teias-Escola Manguinhos”– CAP 3.1, ENSP/Fiocruz/RJ – Marcelo Soares
Equipe “PSF Jaca” do Jacarezinho – CAP 3.2, SMSDC/RJ – Daniel de Souza
Equipe PSF sem domicilio – Secretaria Municipal de Saude de São Paulo - Silvia Aparecida Cisi Tannus
Moderador: Mirna Teixeira – Teias-Escola Manguinhos, Ensp/Fiocruz

Local: Auditório da Escola Politecnica em Saude Joaquim Venancio – EPSJV/ Fiocruz

Dia 20/9 

9 as 12h - Mesa Redonda com as experiências na APS com atendimento a população de rua
Equipe “Fique na Boa” – Secretaria Municipal de Saúde de Macéio – Jorgina Sales Jorge
Equipe Consultório de Rua – Secretaria Municipal de Saúde do Recife– Genivaldo Francisco da Silva
Equipe PSF Sem Domicilio – Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre - Isabel Munaretti
Equipe “PSF sem domicílio” – Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal - Gabriela Jacarandá Alves
Moderador: Laila Louzada (Gerente da ESF Saúde e Movimento nas ruas – SMSDC/RJ)

Local: Auditório da Escola Politecnica em Saude Joaquim Venancio – EPSJV/ Fiocruz

13 as 17h - Grupo de trabalho
Local: Sala 122 da EPSJV/Fiocruz

Dia 21/9
9 às 12 h - Mesa Redonda: Apresentação do Perfil Epidemiológico dos usuários do crack – Pesquisa Senad com a apresentação do Recorte do perfil de Manguinhos
– Francisco Inácio Bastos - Icict /Fiocruz Etnografia dos usuários de Crack (Pesquisa feita com os usuários de Manguinhos – IMS/UERJ)
– Alba Zaluar – IMS/UERJ Pesquisas Clinicas com usuários de crack: dados clínicos dos usuários de crack
– Felix kessler - Hospital das Clinicas de Porto Alegre Estratégias/Diretrizes para o cuidado aos usuários do crack e outras drogas
– Marise Ramoa – Gerente do CAPS AD Mané Guarrincha/SMSDC - RJ
Moderador: Christiane Sampaio (eCR do Teias-Escola Manguinhos)
Local: Auditório da Escola Politecnica em Saude Joaquim Venancio – EPSJV/ Fiocruz

13 às 17h - Rodas de conversa
As rodas de conversa abordarão três eixos de discussão:
• Determinantes sociais e vulnerabilidades dos usuários de crack;
• Rede de Cuidados aos usuários de crack;
• A abordagem da Redução de Danos. Moderadores por sala: Alda Lacerda & Mirna Teixeira; Christiane Sampaio & Carla Pacheco; Carla Lima & Marcelo Soares. Local: salas 122, 201, 202 da EPSJV/Fiocruz

Inscrições através do e-mail semapspoprua@gmail.com
De 1 de agosto a 16 de setembro
Informações: Teias Escola Manguinhos – Ensp/Fiocruz
Tel.: (21) 2598-2764


terça-feira, 7 de agosto de 2012

SENSO COMUM SOBRE O USO DE DROGAS E ÁLCOOL É TEMA DE LIVRO


Lançamento da Editora Fiocruz se dirige não só aos trabalhadores da saúde e da saúde mental, mas também a qualquer pessoa interessada no assunto



A Editora Fiocruz acaba de lançar o livro “Álcool e outras drogas: diálogos sobre um mal-estar contemporâneo”, que põe em xeque o senso comum sobre o uso de drogas e álcool. A obra é resultado do curso de atualização para a atenção ao uso abusive de álcool e outras drogas, oferecido anualmente pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz. Ao todo, 28 autores dos mais variados perfis e experiências nas áreas de psicologia, enfermagem, assistência social, medicina, terapia ocupacional e nutrição, produziram os 16 capítulos do livro. Organizado pelo médico psiquiatra e doutor em saúde pública Sergio Alarcon, o lançamento se dirige não só aos trabalhadores da saúde e da saúde mental, mas também a qualquer pessoa interessada no assunto.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE E FACEBOOK INCENTIVAM DOAÇÃO DE ÓRGÃOS





A iniciativa permitirá a aproximação do brasileiro com as redes sociais e o Sistema Nacional de Transplantes
O Ministério da Saúde e o Facebook lançaram nesta segunda-feira (30) uma opção, dentro do perfil dos usuários, para incentivar a doação de órgãos. A funcionalidade tem a missão de agregar e cadastrar possíveis doadores, entre os mais de 40 milhões de usuários no Brasil.
Confira a apresentação sobre transplantes no Brasil.

Clique aqui e ouça o áudio da coletiva.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a parceria entre Ministério e Facebook permitirá a aproximação do brasileiro com as redes sociais e o Sistema Nacional de Transplantes. “Esta ação permitirá criar mais um espaço para que qualquer cidadão possa compartilhar, com privacidade, entre familiares e amigos, sua decisão de ser doador de órgão”, destacou Padilha.
O Ministério da Saúde utiliza as redes sociais, desde 2009, para se aproximar cada vez mais da sociedade, esclarecendo dúvidas, recebendo sugestões e trabalhando para aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS).
DOAÇÃO - O Brasil bateu recorde ao registrar 13,6 doadores por milhão de população (PMP), meta prevista para 2013. No primeiro quadrimestre de 2012 foram realizados 7.993 transplantes. Um crescimento de 37% comparado ao mesmo período de 2011, quando foram notificados 5.842 transplantes.
“Atingimos uma meta importante nesse primeiro quadrimestre. Vamos sustentar este aumento por meio de incentivos para ampliar o número de transplantes. Em abril, ampliamos em 30% o valor pago por transplante de rim, procedimento que tem uma demanda bastante expressiva. A parceria com esta rede social vai acelerar o número de transplantes”, ressaltou o ministro Alexandre Padilha.
NOVIDADE - O Facebook passará a ter entre suas funcionalidades na Linha do Tempo, a opção de o usuário expor seu desejo de doar órgãos. O objetivo é que o internauta adicione a informação de que é doador em sua linha do tempo e compartilhe sua história sobre quando, onde e porque decidiu se tornar um doador.
Assim como outros dados pessoais, o usuário também pode escolher com quem compartilhar a informação. Para isso, ele deve configurar o controle de privacidade. A informação sobre doação de órgãos poderá aparecer na linha do tempo e na descrição do perfil do usuário.
“Estamos felizes por oferecer essa ferramenta aos brasileiros. A missão do Facebook é simples: fazer o mundo mais aberto e conectado. E, acreditamos que, por simplesmente dizer às pessoas que você é um doador de órgãos, daremos um importante passo na conscientização a respeito desta causa tão importante”, explicou Alexandre Hohagen, Vice-Presidente do Facebook para a América Latina. “A rede social tem se tornado espaço para compartilhar experiências positivas. Agora a usaremos para sensibilizar as pessoas”, completou.
No final de abril deste ano, o Facebook disponibilizou a nova ferramenta para residentes dos Estados Unidos e Grã-Bretanha. No evento em que a funcionalidade foi anunciada, os representantes da rede social destacaram o empenho para encontrar formas de contribuir com a sociedade. Desde então, o Facebook introduziu a ferramenta em vários países e os números de registros nestes países têm aumentado significativamente.
Para ativar a funcionalidade, é preciso realizar os seguintes passos:
  • Faça login na sua conta do Facebook e navegue para sua Linha do Tempo.
  • Clique em “Evento Cotidiano” na parte superior da sua Linha do tempo:
  • Selecione Saúde e bem-estar
  • Selecione Doador de órgãos
  • Selecione seu público e clique em Salvar
Por Neyfla Garcia e Mônica Plaza, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6259 / 3315-3580