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domingo, 30 de junho de 2013

HIV: OMS apela para que governos incentivem tratamento com retrovirais


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (30), em Kuala Lampur, na Malásia, novas diretrizes para o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus HIV. A entidade quer que os governos incentivem o tratamento em adultos, crianças, grávidas e mulheres que amamentam.
Os governos do Brasil, da Argentina e da Argélia foram mencionados pela OMS pelo incentivo ao tratamento. A expectativa é que com o estímulo caiam os números de infectados e mortos devido à doença. Com o incentivo ao tratamento, a meta é evitar que cerca de 3 milhões de pessoas morram de aids e a prevenção provoque a redução de 3,5 milhões de casos da doença até 2015.
Atualmente cerca de 10 milhões pessoas tomam os retrovirais no mundo, segundo a entidade. Para a OMS, é fundamental também que os parceiros de pessoas com HIV também sejam tratados. As recomendações foram lançadas pela OMS durante a Conferência Internacional sobre Aids e a Sociedade 2013.
A conferência ocorre a cada dois anos e atrai cientistas, médicos e especialistas em saúde pública. Atualmente o tratamento com retrovirais envolve três medicamentos: tenofovir, lamivudina e efavirenz. A dose é diária.
No Brasil, desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, o país registrou 656.701 casos de aids (doença manifestada). Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de aids no Brasil foi 20,2 casos por 100 mil habitantes. Atualmente, há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas a diferença vem diminuindo ao longo dos anos.
Entre os brasileiros, a faixa etária, de 25 a 49 anos, em ambos os sexos, é a que registra a maior incidência da doença. Mas as autoridades brasileiras advertem sobre o aumento de incidência entre os jovens de 13 a 19 anos – registrando mais casos entre as mulheres. De acordo com especialistas, a forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade é a sexual.
Fonte: Agência Brasil - Renata Giraldi

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Coordenador da OMS vai dirigir departamento de Aids do Ministério da Saúde


Fábio Mesquita, que atualmente coordena o Programa de Aids da OMS, no Vietnã, aceitou o convite para assumir o Departamento de DST/Aids do Ministério da Saude.
O coordenador do Programa de DST/AIDS do escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Vietnã, Fábio Mesquita, aceitou o convite para dirigir o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Médico formado pela Universidade Estadual de Londrina, doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e especialista em Aids, Mesquita tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em gestão pública do Sistema Único de Saúde (SUS), gerência de programas de DST/AIDS e de políticas públicas sobre drogas no Brasil e no mundo.
Esta será a terceira passagem de Mesquita no Ministério da Saúde. Entre 1992 e 1994, ele foi chefe da Unidade Técnica de Prevenção da Coordenação Nacional de DST/Aids. Voltou ao Ministério da Saúde em 2010, quando foi responsável técnico da Unidade de Articulação com a Sociedade Civil Organizada e Direitos Humanos da mesma coordenação.Mesquita também atuou nas coordenações de DST/Aids das prefeituras de Santos, São Vicente e São Paulo/SP.
Desde 2007, trabalha na regional da OMS para Ásia e Pacífico. Começou como coordenador das ações de controle da epidemia de HIV/AIDS entre as pessoas que usam drogas. Em 2011, passou a atuar no escritório do Vietnã como assessor sênior. Em sua atual função, Mesquita coordena o piloto da nova estratégia da OMS e Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Vietnã, conhecida como Tratamento 2.0 e que vem obtendo sucesso na inovação.
Fonte: Ministério da Saúde - Portal da Saúde 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ONU alerta para aumento alarmante de novas substâncias psicoativas

Foto de Leon Neal/AFP/File
Seus efeitos colaterais e seu potencial de vício continuam sendo pouco conhecidos

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) manifestou nesta quarta-feira (26) preocupação com o aumento de quase 50% das "novas substâncias psicoativas" (NSP) em dois anos e meio, enquanto o consumo global das drogas tradicionais permanece estável.
O UNODC destaca no relatório anual sobre drogas apresentado em Viena que atualmente são as novas substâncias psicoativas que representam desafios
— Vendidas como 'euforizantes legais' e 'drogas sintéticas', as NSP proliferam a um ritmo sem precedentes e representam desafios inéditos de saúde pública.
Entre o final de 2009 e meados de 2012, o número passou de 166 a 251, superando pela primeira vez a quantidade de substâncias sob controle internacional (234), segundo o UNODC.
Na Europa, onde o número de NSP passou de 14 em 2005 a 236 em 2012, quase 75% do consumo se concentra em cinco grandes países: Reino Unido, Polônia, França, Alemanha e Espanha.
Em todo o mundo, a maconha continua sendo a droga ilegal mais consumida, com 180 milhões de usuários, segundo as estimativas mais recentes do UNODC. O dado corresponde a 3,9% da população com idade entre 15 e 64 anos.
— A África parece ganhar importância como itinerário do tráfico marítimo.
O UNODC também ressaltou um percurso cada vez mais utilizado para alimentar os mercados de consumo, que parte do sul do Afeganistão para chegar aos portos do Irã ou Paquistão, antes de alcançar o leste ou o oeste da África e finalmente satisfazer a demanda dos mercados.
O Afeganistão, que em 2012 foi responsável por 74% da produção mundial ilegal de ópio, permanece como o principal produtor da substância.
Potencialmente muito mais perigosas que as drogas tradicionais, as NSP podem induzir ao erro os jovens consumidores, com nomes como "especia", "miau-miau" ou "sais de banho", "fazendo com que acreditem que se entregam a um prazer sem risco", completou a ONU.
Seus efeitos nefastos e seu potencial de vício continuam sendo no momento pouco conhecidos, enquanto os criminosos se aproveitam das fragilidades da aplicação da lei para criar um mercado muito lucrativo, destaca o UNODC.
O consumo de NSP está em alta na União Europeia (5% dos jovens de 18 a 24 anos já consumiram), enquanto nos últimos anos o consumo de maconha registrou queda e o de outras drogas permaneceu estável.
Nos Estados Unidos, as NSP são as drogas mais consumidas entre os estudantes e estão presentes na Ásia e África.
Mais de 60% dos países mencionados no relatório de 2012 do UNODC indicaram que "o uso desviado de sedativos e tranquilizantes" está entre os três tipos de substancias mais consumidas.
O Escritório destaca ainda que o "continente africano é cada vez mais importante e vulnerável no que diz respeito à proliferação dos itinerários do tráfico".
Uma nova rota terrestre de tráfico de heroína teria sido criada do Irã e Paquistão ao Oriente Médio, caminho adicional à tradicional rota dos Bálcãs na Europa.
Fonte: AFPCopyright AFP

2º Fórum de Oncologia Pediátrica do Rio de Janeiro


Já estão abertas as inscrições para o Fórum de Oncologia Pediátrica do Rio de Janeiro, que acontece nos dias 22 e 23 de agosto, no Centro de Convenções Bolsa do Rio. O evento contará com a participação de palestrantes nacionais e internacionais, que debaterão soluções para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado do câncer infantojuvenil, principal causa de morte, por doença, na faixa etária entre cinco e 19 anos. Entre os participantes, já está confirmada a presença do Diretor da Divisão de Leucemia/Linfoma e do programa internacional do St Jude Children’s Research Hospital (EUA), Raul Ribeiro. Essa é a segunda edição do Fórum, uma realização do Instituto Desiderata, em parceria com outras instituições corresponsáveis pela política pública Unidos pela Cura. As inscrições podem ser feitas pelo sitewww.foprio.org.br.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Santas casas poderão quitar dívidas em troca de maior atendimento à população


O governo federal vai dar apoio financeiro às santas casas e aos hospitais filantrópicos do país em troca da ampliação e melhoria do atendimento, anunciou hoje (21) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o incentivo faz parte de um conjunto de medidas para a recuperação financeira das unidades.
“Essa medida é para enfrentar um problema histórico das santas casas que têm dívidas tributárias acumuladas ao longo dos anos. Queríamos inovar na proposta, não é o refinanciamento da dívida, em que se tem que contrair novos empréstimos. É a troca da dívida por mais atendimento no SUS [Sistema Único de Saúde] à população”, disse.
Para usar o benefício, o gestor da Santa Casa deve apresentar ao Ministério da Saúde um contrato firmado com o município ou o estado, um programa com a previsão de atendimento adicional e de recuperação financeira das entidades. As dívidas tributárias acumuladas pelas entidades totalizam cerca de R$ 13 bilhões. As unidades que aderirem ao programa terão um prazo máximo de 15 anos para quitar os débitos.
A medida será encaminhada, em caráter de urgência, por projeto de lei ao Congresso Nacional. Os filantrópicos têm até o final de dezembro para aderir ao programa. Dados da pasta mostram que atualmente existem 1.753 unidades filantrópicas sem fins lucrativos, que respondem por mais de 50% do total de internações do SUS no país.
Padilha anunciou ainda que o Ministério da Saúde vai dobrar o incentivo da tabela SUS dos atendimentos dos serviços de média complexidade para as entidades que assinarem contratos com o gestor estadual ou municipal. O incentivo corresponde a um adicional de R$ 2 bilhões.
O ministro disse que as medidas já vinham sendo discutidas com as santas casas e com o Congresso. Segundo ele, no entanto, as melhorias no atendimento de saúde vão ao encontro das reivindicações feitas nos últimos dias nos protestos que têm ocorrido pelo país.
“Nossa proposta está em sintonia com que estão falando nas ruas de ampliar o investimento na saúde. Eu sinto que o que os jovens falam é 'queremos melhoria do serviço público'. A medida visa, além de realocar mais recursos, a dar maior qualidade no atendimento”, destacou Padilha.

Fonte Agência Brasil

domingo, 23 de junho de 2013

Quase quatro em cada dez assassinatos de mulheres são cometidos pelo marido

Dado faz parte de levantamento feito pela OMS, que considera violência contra as mulheres um problema de saúde pública com proporções epidêmicas

Quase quatro em cada dez (38,6%) mulheres assassinadas no mundo foram mortas por seus maridos ou namorados, revelou um novo estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre violência contra pessoas do sexo feminino. Por outro lado, esposas e namoradas são responsáveis por "somente" 6,3% dos assassinatos a homens.
A taxa de homicídios de mulheres cometidos por seus parceiros varia de acordo com o país. A taxa mais elevada é observada em países asiáticos, onde quase 60% dos assassinatos a mulheres são cometidos pelos maridos ou namorados. A região com a menor porcentagem é da mediterrânea (14,4%).
O trabalho da OMS também mostrou que mais de um terço de todas as mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual, e na maioria das vezes o abuso acontece por parte de seu marido ou namorado. 
Diante desses números, a organização afirmou que o quadro representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas. De acordo com a OMS, problemas de saúde comuns decorrentes desses abusos incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outros transtornos mentais.
Estatística — A pesquisa da OMS, divulgada nesta quinta-feira (20), foi feita em parceria com a Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres e com o Conselho Sul-africano de Pesquisa Médica. Os autores do estudo procuraram por todos os estudos sobre o assunto publicados nos últimos 20 anos e analisaram dados estatísticos de 169 países. Para chegar aos resultados finais, a equipe considerou 118 pesquisas que envolveram, ao todo, quase 500.000 pessoas.
"Nossos resultados sublinham que as mulheres são desproporcionalmente mais vulneráveis do que os homens a sofrerem violência e assassinato cometidos pelo próprio parceiro, e suas necessidades foram negligenciadas por muito tempo", diz Heidi Stöckl, pesquisadora da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Em um comentário anexado ao estudo, Rosana Norman, pesquisadora do Instituto Infantil de Pesquisa Médica Queensland, Austrália, disse que esses resultados "têm implicações importantes para esforços em prevenir homicídios cometidos por parceiros íntimos e a necessidade de futuras pesquisas."
Fonte: Veja On-line

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Mais de 2 milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra a paralisia infantil


Na véspera do encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, cerca de 2,6 milhões de crianças ainda não foram imunizadas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez apelo para que os pais se apressem em levar seus filhos aos postos de saúde, mesmo que tenham tomado outra vacina contra a paralisia infantil. Ele explicou que todas as crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos precisam tomar as duas gotinhas.
Balanço parcial do Ministério da Saúde mostra que 9,6 milhões de crianças foram vacinadas durante a campanha. Os estados com maior cobertura são: Paraná (83,7%), Rio Grande do Sul (81,2%), Santa Catarina (80,9%), Goiás (80,4%); Roraima (79,8%), Sergipe (79,1%), Amazonas (78,9%), Rondônia; (78,2%), Alagoas (78%), Paraíba (77,5%) e São Paulo (77,2%).
A coordenadora do programa de imunizações do ministério, Carla Domingues, ressaltou que a vacinação pode ser feita em qualquer posto da rede pública. Ela destacou a importância de os pais levarem a caderneta de vacinação para que o profissional de saúde possa saber do histórico vacinal da criança.
Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas. A vacina é o único meio de evitar uma doença para a qual não existe tratamento. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38º Celsius ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o ministério recomenda que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Educação sexual chega a 90% dos adolescentes


Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar revela que os jovens estão recebendo mais informações sobre sexo e doenças sexualmente transmissíveis
Os jovens brasileiros estão recebendo mais informações em relação às formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2012). O estudo do Ministério da Saúde, realizado em parceria com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e apoio do Ministério da Educação, mostra que 89,1% dos adolescentes receberam orientação sobre DST e AIDS e 82,9% informações de como evitar gravidez; 69,7% dos entrevistados também sabiam que era possível adquirir preservativos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo também mostra que 28,7% dos jovens já iniciaram a vida sexual, 18,3% das meninas e mais que dobro dos meninos (40,1%). O uso do preservativo na ultima relação sexual esteve presente em 75,3% dos casos. A PeNSE 2012 ouviu cerca de 110 mil alunos do 9º ano do Ensino Fundamental em 2.842 escolas públicas e privadas, em todas as regiões brasileiras, incluindo as capitais e no Distrito Federal. Cerca de 90% dos estudantes tinham idade entre 13 e 15 anos. O lançamento da PeNSE ocorreu nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, e contou com a presença do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e da presidente do IBGE, Wasmália Bivar.
Para Jarbas, a PeNSE é um importante instrumento para o desenvolvimento de políticas públicas na área da educação e de saúde voltadas aos jovens.  “A exposição a diversos fatores de risco comportamentais tem com frequência início na adolescência, como tabagismo, violência, consumo de álcool e outras drogas. É importante, portanto, conhecer o perfil desses jovens para protegê-los, promover hábitos mais saudáveis e assim evitar o desenvolvimento de doenças crônicas”, afirmou.
Nos últimos três anos, foram distribuídos cerca de 1,3 bilhão de camisinhas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) por todo o país. Qualquer pessoa pode retirar o preservativo, sem precisar apresentar qualquer tipo de identificação.  Os jovens recebem apoio e informação de profissional para que possam escolher o método contraceptivo mais adequado.
Outro destaque importante é a oferta de testes rápidos de gravidez na atenção básica, iniciativa prevista na Rede Cegonha. Muitas adolescentes procuram as UBS para realizar o exame e tirar dúvida se estão ou não grávidas.  A ampliação do teste rápido para todo o Brasil nas unidades de saúde é uma oportunidade excelente para orientá-las para que ela possa exercer sua sexualidade com responsabilidade. O Ministério da Saúde também disponibiliza gratuitamente nas Unidades de saúde pílulas anticoncepcionais, injeção de hormônios e DIU na rede pública. No programa Aqui tem Farmácia Popular é disponibilizado a preço popular os contraceptivos orais e injetáveis.
O Programa Saúde na Escola já levou orientações de saúde a 12 milhões de estudantes. A parceria entre os ministérios da Saúde e Educação permite que, em sala de aula, sejam abordados conteúdos como uso de preservativo, violência, álcool e drogas a adolescentes. Cerca 56 mil escolas de 2.495 municípios são atendidos pelo PSE. Além disso, são disponibilizados preservativos masculinos no ensino médio.
Os jovens que participam do Programa, também recebem a Caderneta do Adolescente. O documento traz orientações diversas sobre essa fase da vida, como a evolução do corpo feminino e masculino da infância à vida adulta, prevenção da violência sexual, sexo seguro.  O material também auxiliar os pais a entender que as transformações que ocorrem com seus filhos, incluindo na sexualidade, são normais. Mais de 11 milhões de cadernetas já foram distribuídas para 3.165 municípios em 26 estados e no DF. Quem quiser pode baixá-la na Internet: para meninos e para meninas.
No Brasil, 97,4% das crianças na faixa etária de 6 a 14 anos e 87,7% na faixa etária de 15 a 19 anos de idade estão matriculados na escola, independentemente da classe de rendimento mensal. As ações do PSE são realizadas ao longo do ano letivo.

Fonte: Ministério da Saúde - Portal da Saúde

terça-feira, 18 de junho de 2013

Rio vacina 82,3% do público-alvo na campanha contra paralisia infantil


Vacinação segue até sexta-feira (21)
Mais de 288 mil crianças até 5 anos de idade já foram vacinadas no Rio de Janeiro na campanha de vacinação contra a paralisia infantil, que começou no último dia 8 de junho. O número corresponde a 82,3% do público-alvo a ser imunizado. O prazo termina na próxima sexta-feira, dia 21. Os pais podem levar as crianças a uma das 215 salas da vacinação da cidade, instaladas em unidades básicas de saúde. 

O Rio de Janeiro é a terceira capital do país com melhor índice de cobertura de vacinação. A região da cidade que mais imunizou as crianças é a que compreende os bairros do Centro, com 100% de cobertura, seguida por Campo Grande e adjacências, com 93,1%. A título de comparação, em todo o Estado do Rio, o percentual é de 68,23% e em todo o país é de 65,30%.

No Rio, a meta é imunizar 332.618 crianças, com idades entre 6 meses e 4 anos, 23 meses e 29 dias. Os pais devem levar a caderneta de vacinação ao posto e, mesmo que ela esteja atrasada, a criança pode receber a nova dose. 

A paralisia infantil, ou poliomielite, é uma doença infectocontagiosa aguda transmitida por vírus que age como infecção ou sob forma paralítica, podendo provocar sequelas permanentes ou até mesmo levar à morte. Em 2012, a meta foi ultrapassada e 399.456 mil crianças foram vacinadas.
Fonte: rio.rj.gov.br 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uma em cada quatro garotas de 10 a 15 anos já usou a pílula do dia seguinte, diz pesquisa em SP


Um levantamento da Casa da Adolescente, unidade da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mostrou que 23% das garotas já usaram a pílula do dia seguinte para evitar uma gravidez indesejada. Foram ouvidas 600 pessoas, entre 10 e 15 anos de idade. De acordo com a pesquisa, 75% das meninas e 60% dos garotos já conheciam o medicamento para impedir a gestação.
A coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, Albertina Duarte, explicou que as adolescentes estão deixando de lado a prevenção contínua - o uso de pílulas anticoncepcionais e do preservativo - para usarem a contracepção de emergência. “Para eles, a pílula de emergência é como uma varinha mágica. Virou a pílula do fim de semana, está sendo usada como se fosse anticoncepcional, porque algumas meninas chegam a tomar seis, sete vezes em um mês”.
De acordo com Albertina, a pílula de emergência é indicada em casos de estupro, quando o preservativo estoura, sai do lugar ou fica preso no corpo da mulher, ou até mesmo quando a mulher esqueceu de tomar o anticoncepcional rotineiramente. “Há adolescentes que acham mais fácil, mas não têm conhecimento e não sabem que há 15% de chance de falha, além dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis. De cada 20 que tomam, três engravidam”.
Entre os riscos de abusar desse método, além da possibilidade de gravidez, é o desequilíbrio hormonal, pois uma pílula do dia seguinte equivale a meia cartela do anticoncepcional comum. “É um bombardeio porque uma dose que tomaria em 15 dias, ela toma de uma vez. Pode ter hemorragia e não reconhecer mais seu organismo, podendo achar que está menstruada e que não tem risco de engravidar”.
A pílula do dia seguinte usa os mesmos hormônios utilizados no anticoncepcional convencional, porém com dosagem maior. O uso é recomendado até 72 horas após a relação sexual.
A médica destacou que há 40 anos indica o método para casos específicos, e com o máximo de cautela. Segundo ela, o uso excessivo está ditando mais uma vez a submissão das mulheres, porque a responsabilidade de evitar a gravidez está novamente ficando apenas com elas. “As meninas não têm coragem de pedir que o menino use o preservativo e nem para que ele compre a pílula. Antes, o menino pelo menos bancava isso, hoje não. Está com ela o peso dos anticoncepcionais”.
A médica ressaltou que desta forma a relação está desigual, pois as garotas têm medo de desagradar ou perder o parcerio e o menino, de falhar. “São duas pessoas imaturas e inseguras, mas quem paga o preço ainda é a mulher. Se engravida, fica com o bebê e ainda é culpada. Se não tomar a pílula, também é a culpada. Mudar essa relação é uma prova de carinho com ela mesma”.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 16 de junho de 2013

Na semana do Dia Mundial do Orgulho Autista, associação alerta para importância do diagnóstico precoce


Para lembrar o Dia Mundial do Orgulho Autista, que será comemorado na próxima terça-feira (18), a Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção do Distrito Federal (Abraci-DF) organizou hoje (16) em Brasília uma atividade para esclarecer o que é o transtorno e conscientizar as famílias da importância do diagnóstico precoce.
O autismo é caracterizado pela dificuldade de socialização. Em geral, os primeiros sinais, como isolamento, dificuldade para falar e repetição de movimentos aparecem por volta dos 2 ou 3 anos de idade. De acordo com a presidenta da Abraci-DF, Lucinete Andrade, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores as possibilidades de estimulação.
“Quando se fala de autismo, não se trata de uma só realidade. Por essa diversidade, o diagnóstico é problemático. Às vezes, o diagnóstico fica errado e isso compromete o desenvolvimento e a estimulação dessas crianças”, avaliou.
O autismo não tem cura, mas o desenvolvimento dos pacientes pode ser estimulado, além do uso de medicação. Como o transtorno é pouco conhecido, segundo Lucinete, muitos autistas não recebem a estimulação e o tratamento adequados. “Nosso objetivo é chamar a sociedade para dizer que não apenas o diagnóstico é importante, a estimulação também, é ela que vai fazer a diferença entre o diagnóstico e o desenvolvimento desse indivíduo. Hoje, no Brasil, só os pais que podem pagar, com situação financeira melhor é que oferecem a estimulação adequada. E isso tem que ser independente da questão social da família”.
Mãe de um menino de 2 anos e 10 meses diagnosticado com autismo, a dona de casa Luísa Silva diz que iniciativas como essa são importantes para desmistificar o autismo, ampliar o conhecimento sobre a doença e ajudar os pais a identificar os primeiros sintomas.
“O primeiro sintoma do Davi foi um atraso na fala, ele falava algumas palavras e de repente parou. Eu percebi que não estava normal. Um amigo da família notou também e perguntou se a gente conhecia um pouco sobre autismo. Na primeira leitura que fiz, vi que muita coisa que eu já vinha observando no Davi estava acontecendo. No dia seguinte, fui ao pediatra. Ele fez testes com o Davi e me deu encaminhamento para o neurologista”, contou.
Segundo Luísa, além do apoio aos pacientes autistas, as famílias também precisam ser acompanhadas para lidar com realidades tão particulares. “ É muito importante esse trabalho de dar apoio aos pais. Tenho certeza que há muitas crianças sem falar, tendo gestos mal interpretados como manha ou birra e não é. E isso é muito sofrimento tanto para os pais quanto para as crianças”.
Não há estimativas oficiais sobre o número de autistas no Brasil, mas organizações não governamentais calculam que o total pode chegar a mais de 1 milhão de pessoas.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população é doadora de sangue


No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado hoje (14), o Ministério da Saúde alerta que apenas 1,9% da população doa sangue. O ideal para suprir as necessidades seria que esse índice subisse para 3%. Dados do Hemocentro de São Paulo mostram que até quatro pessoas podem ser beneficiadas com uma doação.
Para o técnico administrativo Jarbas Rocha, doar sangue é uma rotina. Há cerca de 30 anos, ele doa três ou quatro vezes por ano. “Comecei a doar porque alguém do trabalho precisou, depois continuei doando já que sempre tem alguém precisando”.
Foi vendo o pai doar que o analista de sistemas Raoni Rocha, filho de Jarbas, também resolveu, aos 18 anos, adotar essa rotina. “É só uma picadinha, não dá para assustar. Vale a pena, ajuda muita gente”, disse.
“Quando a gente precisa é que vê o quanto é importante fazer a doação rotineira”, lembrou o fisioterapeuta Lívio Fortes, que há três anos teve dengue hemorrágica e precisou receber planquetas - as células do sangue cuja função é ajudar na coagulação, evitando sangramento em excesso. “Como eu era doador, tinha prioridade para receber a transfusão, mas meu sangue não é muito comum e não tinha em estoque, o AB positivo, e meus amigos correram atrás de doadores compatíveis”, lembrou.
A quantidade de sangue colhida não afeta a saúde do doador, a recuperação é imediata. Na hora de doar, todos passam por uma entrevista que tem o objetivo de dar mais segurança ao doador e aos pacientes que receberão a doação. O sangue doado é testado para doenças como hepatite B, hepatite C, HIV, HTLV, sífilis e doença de Chagas.
Podem doar pessoas maiores de 18 e menores de 68 anos, que tenham mais de 50 quilos. Jovens com 16 ou 17 anos também podem doar, desde que tenham autorização do responsável legal. No dia da doação, é preciso apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.
Mulheres grávidas, que tiveram parto normal há menos de 90 dias ou cesariana há menos de 180 dias ou  que estejam amamentando, ficam temporariamente impedidas de doar sangue. Pessoas resfriadas devem esperar o desaparecimento dos sintomas e quem fez tatuagem deve aguardar 12 meses para fazer a doação.
De acordo com o Decreto-Lei 5.452, o doador tem direito a um dia de folga no trabalho a cada 12 meses trabalhados, desde que a doação esteja devidamente comprovada. Esse direito também se estende ao funcionário público civil de autarquia ou militar, conforme preconiza a Lei Federal 1.075.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de junho de 2013

SUS amplia controle sobre qualidade de sangue doado


 Na véspera do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado amanhã (14), o Ministério da Saúde incorporou o teste ácido nucleico (Nat) na triagem sorológica do doador do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida foi publicada no Diário Oficial da União e passa valer em 180 dias. O teste detecta agentes químicos capazes de desenvolver doenças, sobretudo dos vírus HIV e da hepatite C, em períodos menores do que testes convencionais.
O sangue recebido dos doadores passa por testes. São exames relacionados a dDooenças infecciosas possíveis de serem transmitidas via transfusão. Esta etapa tem o objetivo de garantir a segurança do paciente que vai receber o sangue. O objetivo do ministério é analisar até 3,5 milhões de bolsas de sangue anualmente, cobrindo integralmente a hemorrede pública brasileira.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, Carmino Antonio Souza, o teste adotado na Europa Ocidental, América do Norte e Ásia encurta o prazo de detecção no sangue doado dos vírus HIV de 22 para sete dias e, da hepatite C, de 70 para 11 dias em média. "Um dos maiores desafios da hemoterapia em todo o mundo é encurtar cada vez mais a janela imunológica, período em que vírus permanece indetectável em um indivíduo", comentou ele. A associação comemorou a incorporação do teste ao SUS, mas cobra do Ministério da Saúde a obrigatoriedade do teste Nat em todo o país, inclusive na saúde complementar (planos e operadoras de saúde particulares).
O gerente do Programa de Reativos para Diagnósticos de BioManguinhos, Antônio Gomes Pinto Ferreira, explicou que o Nat brasileiro, produzido desde 2010, está em permanente aperfeiçoamento. “Nosso Kit identificou mais de dez janelas imunológicas [bolsas de sangue contaminadas com o vírus da aids ou da hepatite C] de 2,5 milhões de bolsas de sangue triadas. É um dado muito robusto, que mostra que o Nat brasileiro cumpre com o papel a que se propõem de contribuir e ampliar a segurança transfusional no Brasil”, disse ele. O gerente da BioManguinhos informou que atualmente o Nat brasileiro detecta HIV e hepatite C. Os vírus da hepatite B e da dengue serão os novos alvos do teste.
 Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Apenas 5% das pessoas lavam as mãos corretamente

Pesquisa americana em banheiros públicos aponta baixo uso de sabão e mostra que maioria das pessoas não esfrega as mãos por tempo suficiente

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o correto é lavar as mãos vigorosamente de 15 a 20 segundos, usando água e sabão
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o correto é lavar as mãos vigorosamente de 15 a 20 segundos, usando água e sabão (Thinkstock)
Apenas 5% das pessoas lavam as mãos corretamente após usar o banheiro público. É o que indica um novo levantamento da Universidade Michigan State, dos Estados Unidos, publicado no periódico Journal of Environmental Health. Os piores índices de higiene são, em geral, dos homens: de acordo com o estudo, 35,1% deles lavam as mãos sem o uso de sabão — ou seja, apenas as enxaguam. 
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Journal of Environmental Health

Quem fez: Carl Borchgrevink e equipe

Instituição: Universidade Michigan State, EUA

Dados de amostragem: 3.749 pessoas que usaram o banheiro público em um ambiente universitário

Resultado: Apenas 5% das pessoas lavam as mãos corretamente após usar o banheiro público. 15% dos homens não lavam as mãos — quando lavam, apenas 50% deles usa sabão.
Segundo informações do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, sigla em inglês), lavar as mãos corretamente é a maneira mais eficaz de se reduzir a disseminação de doenças infecciosas. Fazer isso de forma eficiente pode diminuir em até 50% os surtos de doenças transmitidas por alimentos.
O indicado, segundo o CDC, é que se lave as mãos de maneira vigorosa, de 15 a 20 segundos, com uso de sabão e água. Só assim é possível matar de maneira eficaz os germes que causam infecções.
Pesquisa — Para o estudo, foram observadas 3.749 pessoas de um ambiente universitário, que usaram banheiros públicos. Descobriu-se que as pessoas lavam as mãos, em média, por apenas seis segundos. Quinze por cento dos homens não lavam as mãos, comparados a apenas 7% das mulheres. Quando lavam, apenas 50% deles usam sabão — comparado com 78% das mulheres. Segundo o estudo, as pessoas tendem a lavar menos as mãos se a pia do banheiro estiver suja.
A pesquisa descobriu ainda que os melhores índices estão no começo do dia. De acordo com Carl Borchgrevink, as pessoas são ainda mais suscetíveis em lavar as mãos se há uma placa ou bilhete no local as encorajando.
"A descoberta foi surpreendente, porque pesquisas anteriores sugeriam que a lavagem de mãos adequadas estava ocorrendo em níveis mais elevados", diz Borchgrevink. Segundo ele, as descobertas têm implicações tanto para os consumidores quanto para donos de restaurantes e hotéis. "Você pode perder seu negócio porque o cliente pegou uma infecção alimentar."
Fonte: Veja Saúde

terça-feira, 11 de junho de 2013

QUALIFAR-SUS Saúde financia a estruturação de farmácias em 453 municípios


Serão investidos mais R$ 17 milhões na estruturação de unidades farmacêuticas em municípios de extrema pobreza. Os gestores podem fazer as inscrições até 27 de junho.
Municípios de extrema pobreza interessados em fortalecer o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos da atenção básica já podem se inscrever no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – QualifarSUS. O Ministério da Saúde vai selecionar mais 453 municípios que serão beneficiados com R$ 17 milhões, ao todo. O recurso deve ser investido em equipamentos, contratação de pessoal e mobiliário das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e das farmácias nas Unidades Básicas de Saúde.

A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica no país. O investimento na estruturação dos serviços farmacêuticos – para proporcionar atenção mais contínua, segura e responsável – é um dos principais objetivos. “Neste programa, o medicamento e a tecnologia se apresentam como um meio, onde o foco é o cuidado, a saúde e o cidadão”, destaca o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
Em 2012, também foram selecionados 453 municípios, prioritários na estratégia Brasil Sem Miséria, com até 100 mil habitantes, para receber o aporte e dar prioridade à estruturação das farmácias, contratação de profissionais, acesso à internet e utilização prioritária do Sistema Hórus. Para isso, os mesmos municípios receberam R$ 17 milhões no ano passado. Além desse montante, os municípios selecionados recebem mais R$ 24 mil por ano para custeio e manutenção dos serviços.
COMO SE INSCREVER – Os gestores municipais de saúde podem preencher a ficha de inscrição no site www.saude.gov.br/qualifarsus. As inscrições podem ser realizadas até o dia 27 deste mês. Têm prioridade na seleção municípios que fazem parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e utilizarem o sistema Hórus ou sistemas próprios.
Outros investimentos nos demais eixos do programa – Educação, Informação e Cuidado – serão realizados. Isso corresponderá a uma destinação de recursos do Ministério da Saúde superior a R$ 35 milhões somente em 2013, além de R$ 1,2 bilhão repassado à aquisição de medicamentos e insumos para a farmácia básica em todos os municípios brasileiros.
Fonte: Agência Saúde  - Rhaiana Rondon

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Deputados do Rio vão pedir que Padilha participe de encontro sobre crack


 Deputados do Rio de Janeiro vão convidar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para uma reunião com secretários de Saúde de todos os municípios a fim de discutir o atendimento a dependentes de crack. Hoje (10), parlamentares das comissões de Constituição e Justiça, Saúde, Turismo e Combate às Drogas da Assembleia Legislativa realizaram audiência pública para debater a internação compulsória de usuários da droga.
"Queremos que o ministro presida o encontro para fazer uma radiografia de como está a situação, a partir da política lançada pelo governo federal. Alguns municípios não têm condições de montar a estrutura [proposta]", disse o deputado estadual Geraldo Pudim, responsável pelo pedido da audiência.
Pudim afirmou que será requerida a criação de uma comissão para debater uma lei estadual para o tema. "Vamos convidar representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e da Defensoria Pública. A lei federal é boa, e vamos fazer uma estadual em consonância com ela", disse o deputado, que classificou de caótico o atendimento aos dependentes químicos no estado: "As ações que estão ocorrendo são de pirotecnia para os grandes eventos".
Na audiência de hoje, além de parlamentares e representantes de organizações não-governamentais e do Poder Judiciário, falaram três dependentes químicos entre os 30 convidados pelos assessores do gabinete do deputado. Os dependentes narraram os problemas que enfrentam por causa das drogas e a dificuldade de abandonar o consumo.
Entre os convidados, estava Alfredo Toscano, diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, de São Paulo, estado que permite a internação compulsória, mas só realizou uma desde 21 de janeiro, quando a política estadual começou a vigorar. Mil pessoas foram internadas para tratamento desde então, com uma média de 400 atendimentos diários, entre pessoas que ficam em observação, são encaminhadas a unidades hospitalares ou ficam internadas. Alfredo conta que 75% são homens, 18%, mulheres e 7%, adolescentes. Segundo ele, 90% deles procuraram voluntariamente o centro, e 10% foram involuntariamente, o que, diferentemente da compulsória, não requer decisão judicial – apenas laudo médico e o interesse de alguma pessoa próxima.
Alfredo Toscano afirmou que, se pudesse dar um conselho aos administradores do Rio, seria para adotar a regionalização, caminho que São Paulo começa a percorrer com o reforço dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, com equipes de retaguarda, inclusive nas madrugadas. Ele acha a solução necessária devido à grande procura que levou até pessoas de outros estados para atendimento em São Paulo.
O diretor executivo da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, Ricardo Alberto Pereira, manifestou preocupação com a internação compulsória, o que considera judicialização do problema da dependência química. "É a invasão do direito na questão que é de saúde. Cada vez mais pessoas procuram o Poder Judiciário, antes de procurar os médicos".
 Fonte: Vinícius Lisboa - Agência Brasil

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Após campanha de vacinação, Saúde faz material informativo contra gripe


Cartazes para profissionais e público leigo ensinam hábitos de prevenção.Passo a passo também mostra 11 etapas para lavar bem as mãos.

Após promover a 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, de 15 de abril a 10 de maio, o Ministério da Saúde elaborou um material informativo para profissionais da área e o público em geral sobre como se prevenir do vírus influenza, que causa a doença.
A ação está sendo divulgada em todo o país desde o dia 27 de maio, e vai até 15 de julho, em pleno inverno – quando os casos de gripe costumam aumentar. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de indivíduos infectados.
As seis peças lançadas pelo governo incluem um manual de como evitar o vírus da gripe, com hábitos como lavar as mãos adequadamente, usar álcool em gel, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, evitar ambientes fechados e com muita gente, não usar remédios sem orientação médica e procurar um profissional ou uma unidade de saúde se houver sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dor no corpo.
Outro cartaz explica especificamente o passo a passo de como higienizar bem as mãos com água e sabão. O procedimento de 11 passos dura de 40 a 60 segundos e deve ser adotado sempre, especialmente após tossir ou espirrar, segundo o ministério.
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Cartaz mostra hábitos a serem adotados para evitar gripe (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)Cartaz mostra hábitos a serem adotados para evitar o vírus da gripe (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
Passo a passo ensina a lavar as mãos com água e sabão de forma adequada (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)Passo a passo ensina a lavar bem as mãos com água e sabão (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)Fonte: G1

Fique por dentro da 1ª Pesquisa de Opinião da SUBPAV

Saiba mais da 1ª Pesquisa de Opinião da SUBPAV. A partir do dia 10 de junho de 2013, daremos início a primeira grande Pesquisa de Opinião já vista dentro da SUBPAV. Todos que fazem parte como funcionários da SUBPAV e prestam serviços para a rede podem participar dando sua opinião. A ideia surgiu da necessidade de “ouvir” o público interno de todas as unidades e assim realizar mudanças positivas em diversos âmbitos da Subsecretaria. A participação de todos é muito importante e não será possível identificar seus respondentes, uma vez que a pesquisa é SIGILOSA.

Contamos com a ajuda e respostas de todos! Sua opinião pode mudar!

Para entender melhor, veja a carta (clique na imagem) do Subsecretário Daniel Soranz.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hospitais terão dinheiro para implantar centros de parto normal


Os hospitais que integram a Rede Cegonha vão receber recursos para ampliar e qualificar a estrutura de atendimento às gestantes e recém-nascidos com a implantação de centros de parto normal. A expectativa do Ministério da Saúde é ter 280 centros implantados em todo o país até 2014 e a previsão é liberar R$ 165,5 milhões para investimento e custeio das unidades.
Os centros funcionarão de maneira complementar às unidades existentes com o objetivo de ampliar o atendimento humanizado ao parto normal e possibilitar maior conforto e atenção às mães e aos bebês no período pós-parto. A equipe do centro deve ser composta por enfermeiros obstétricos, técnicos em enfermagem e auxiliares de serviços gerais.
Dados do Ministério da Saúde mostram que os partos normais corresponderam a 63,2% dos partos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2012, foram 1.123.739 partos normais e 753.766 cesarianas.
Os hospitais receberão R$ 540 mil para ampliação da área física e R$ 270 mil ou 189 mil para reforma do centro, de acordo com a capacidade de atendimento. Os recursos serão distribuídos também para aquisição de equipamentos, mobiliários e para despesas do dia a dia.
 Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 4 de junho de 2013

POLIOMIELITE: Campanha vai vacinar mais de 12 milhões de crianças


O Ministério da Saúde quer vacinar 95% dos 12,9 milhões de crianças de 6 meses e menores de cinco anos de idade. Campanha dura até 21 de junho
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (4) a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, em Brasília. Realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a meta é vacinar 12,2 milhões de crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no país. A ação começa neste sábado (8), com o Dia D de mobilização nacional, e vai até 21 de junho.
Para a campanha, estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral nos 115 mil postos abertos em todo o país para a vacinação. Para operacionalização da campanha, o Ministério da Saúde está investindo um total de R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para aquisição das vacinas.
Ao lançar a campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o poder de mobilização para a vacina chegar a todas as regiões do país.Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na realização da campanha. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
“Em muitos países, o vírus da paralisia infantil ainda circula, por isso é importante mantermos as nossas crianças protegidas do vírus. A ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a ampliação da oferta de vacinas, têm demonstrado a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atingir os grupos alvos dos calendários de vacinação. Isso só reforça o nosso papel de liderar no mundo inteiro a campanha para erradicação da poliomielite”, ressaltou o ministro, lembrando que o PNI completa 40 anos em 2013.
No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.
ENTENDA A CAMPANHA –Neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).
Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo). “Além da proteção contra a pólio, a campanha contribui para atualização do calendário de vacinação. Caso esteja faltando alguma vacina, os pais podem programar junto com o posto de saúde a melhor data para a criança tomar as doses que estão faltando”, explicou o ministro.
Calendário básico de vacinação
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
 Idade
Qual a vacina
2 meses
Vacina inativada poliomielite – VIP (injetável)
4 meses
VIP
6 meses
Vacina oral poliomielite (atenuada) – VOP (oral)
15 meses
VOP (reforço)

Ou seja, de acordo com o cronograma do calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).

Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável.Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios disponibilizem também a injetável nas suas unidades básicas de saúde, embora nesta campanha sejam utilizadas as duas gotinhas. O objetivo é evitar que crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.
Se a criança for vacinar em um posto temporário, que não pode oferecer a injetável, a orientação é que seja encaminhada para uma unidade de saúde, onde será vacinada posteriormente.
VACINA ORAL - Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos, como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
VACINA INJETÁVEL – O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, reforçou que, com a introdução da VIP no calendário básico de vacinação da criança no segundo semestre de 2012, o Brasil já está se preparando para utilizar apenas a vacina inativada (injetável) quando ocorrer a erradicação da doença no mundo, atendendo a recomendação da OMS.
Segundo Barbosa, a VIP é segura e, de acordo com os estudos, não há possibilidade de uma criança vir a ter poliomielitecaso apresente o esquema vacinal completo e em dia contra a doença. ”A vacina injetável é mais segura exatamente no período em que a criança poderia apresentar algum risco de evento adverso por causa da vacina oral”.
HISTÓRICO –O Brasil serviu de exemplo para outros países ao adotar, a partir do ano de 1980, a estratégia anual de campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite em duas etapas, vacinando crianças menores de cinco anos de idade independente do estado vacinal anterior.
O último caso registrado da doença no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite. 
POLIOMIELITE NO MUNDO - Apesar de não haver registro de casos de pólio no país, os profissionais de saúde estão em alerta sobre a necessidade de notificação e investigação de todo caso suspeito de pessoas procedentes de países com circulação da doença. De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade, República do Congo).
Em 2012, foram registrados 223 casos, sendo que 217 (97,3%) foram nos países endêmicos e 6 (2,7%) nos não endêmicos. É uma redução de 36,9% no número de casos de poliomielite no mundo, quando comparado ao mesmo período de 2011 (604 casos). No ano de 2013, até o dia 22 de maio, foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão.
A DOENÇA –A poliomielite é uma doença viral, causada por poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença (febre, fadiga, cefaleia, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para outras pessoas.
Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
 Fonte: Portal da Saúde - Newton Palma,