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ESF POP RUA

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Abuso infantil triplica o risco de a criança ter depressão


Infância

Segundo estudo, maus-tratos físicos, mentais e negligência na infância também elevam as chances de comportamentos sexuais de risco e abuso de drogas
Abuso infantil: a violência sexual representa 35% das notificações de agressão contra crianças de zero a nove anos
Abuso infantil: Maus-tratos físicos e mentais causam uma série de danos à saúde da criança (Thinkstock)
Um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália, listou as principais consequências provocadas pelo abuso infantil físico e emocional e também pela negligência. De acordo com os autores dessa pesquisa, esse tipo de violência pode até triplicar o risco de uma criança, ao longo de sua vida, ter depressão. O estudo ainda mostrou que outros problemas, como abuso de cigarro e drogas, comportamento suicida e comportamentos sexuais de risco, como um maior risco de contrair alguma infecção sexualmente transmissível, também podem ser desencadeados pelos maus-tratos infantis. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta terça-feira no periódico PLoS Medicine.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The Long-Term Health Consequences of Child Physical Abuse, Emotional Abuse, and Neglect: A Systematic Review and Meta-Analysis

Onde foi divulgada: revista PLoS Medicine

Quem fez: Rosana Norman, Munkhtsetseg Byambaa, Rumna De, Alexander Butchart, James Scott e Theo Vos

Instituição: Universidade de Queensland, Austrália

Dados de amostragem: 124 estudos sobre abuso infantil

Resultado: Maus tratos físicos e psicológicos, além de negligência, aumentam o risco de uma criança, ao longo da vida, ter depressão, consumir drogas e cigarro e contrair infecções sexualmente transmissíveis 
A pesquisa australiana, que revisou 124 estudos sobre o assunto, mostrou que indivíduos que sofreram abuso emocional na infância (quando a criança é depreciada ou recebe ameaças constantemente, por exemplo) apresentam o triplo de chance de ter depressão do que aqueles que nunca sofreram esse tipo de violência. Esse risco dobra quando comparadas as pessoas que sofreram abuso físico (quando a força física é usada contra a criança, prejudicando a sua saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade) àquelas que nunca passaram por situações como essa.
Ainda de acordo com o estudo, crianças que sofreram negligência ou abuso físico e emocional tendem a desenvolver comportamentos de risco, como tabagismo e sedentarismo, que podem levar a doenças crônicas ao longo da vida. “Essa pesquisa mostra uma relação causal entre abuso infantil, exceto o abuso sexual, e uma série de danos à saúde física e mental”, escreveram os autores. “Todas as formas de maus-tratos devem ser consideradas como fatores de risco importantes para a saúde da criança. A consciência sobre as graves consequências que o abuso infantil tem a longo prazo deve encorajar medidas que identifiquem e protejam crianças com maior risco de sofrer maus-tratos.”
Fonte: Veja online

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estudo brasileiro liga toxina presente em Alzheimer a depressão


Cérebro com Alzheimer tem a substância que causa sintoma de depressão.
Estudo realizado por brasileiros da UFRJ foi publicado em revista científica.


Imagem divulgada pelos pesquisadores brasileiros mostra momento do teste de memória realizado com camundongo (Foto: Divulgação/José Henrique da Cunha/UFRJ)
Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira (27) na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.

O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.
O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.
Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.
Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.

Em busca de tratamento
“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.
De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.
De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.
Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.
O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.o Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.
fonte: G1 - BEM ESTAR E SAÚDE.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Medidas de prevenção são necessárias para combater o câncer


Foto: Timothy Tadder/Corbis


Em 1988, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM nº 707, que criou o Dia Nacional de Combate ao Câncer, lembrado nesta terça-feira, 27 de novembro, com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção contra a doença.
O câncer já representa a segunda causa de morte no país, perdendo apenas para as mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Neste ano, oInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) aponta para o surgimento, no Brasil, de 52.680 casos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação ao câncer da próstata, são estimados 60.180 novos casos entre brasileiros em 2012. Esses são os tipos de câncer que mais atingem as mulheres e os homens, respectivamente.
Para mudar esse cenário, o Ministério da Saúde vem investindo em ações e programas na luta contra a doença. Uma delas é o programa de Mamografia Móvel que tem como objetivo ampliar ainda mais a assistência de prevenção e diagnóstico do câncer de mama no País. Os mamógrafos móveis conseguem alcançar mulheres de regiões mais carentes, por meio de unidades terrestres e fluviais, como carretas e barcos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca os avanços obtidos com o programa. “O principal dado que nós podemos mostrar é que o esforço do Ministério da Saúde buscando a cooperação com os estados e municípios, gerou um aumento de 41% no número de mamografias realizadas pelas mulheres brasileiras na faixa etária recomendada no primeiro semestre deste ano comparado com o primeiro semestre do ano passado. Nós estamos garantindo um avanço importante, mas nós precisamos avançar muito para reduzir a brutal desigualdade que existe ainda no acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer no Brasil”, diz.
Complementando as ações de combate ao câncer, a presidenta, Dilma Rousseff, sancionou na última sexta-feira (23) a lei que fixa o prazo de até 60 dias para o tratamento de câncer maligno pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O prazo vale a partir do diagnóstico da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, os estados deverão elaborar planos regionais para atender melhor a população.
Comemoração – Em alusão à data, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lança hoje as publicações “Magnitude do Câncer no Brasil: Incidência, Mortalidade e Tendência” e “Depoimentos para a História do Controle do Câncer no Brasil”.
A primeira publicação analisa as informações de 22 Registros de Câncer de Base Populacional e do Sistema de Informação de Mortalidade no Brasil, dando um panorama das variações de incidência e mortalidade dos tumores malignos com maior magnitude no País. A outra publicação é uma parceria entre INCA e Fiocruz, que mostra a evolução do controle do câncer, por meio da história das políticas públicas. O objetivo é ampliar o conhecimento da população sobre a doença.
Portal EBC também vai abordar o tema em um bate-papo via hangout – ferramenta de videoconferência da rede social Google+. A partir das 19h o apresentador do programa Ser Saudável, da TV Brasil, o médico Enrique Barros, vai debater o combate ao câncer com especialistas da área.
Entenda o que é o Câncer - Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Essas células se dividem rapidamente e tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
As causas de câncer são variadas. Podem ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionadas. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.
Os tumores podem ter início em diferentes tipos de células. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominadas carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Tratamento – Existem várias modalidades de tratamentos que podem ser feitos para combater o câncer. A principal é a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas pelo SUS.
Prevenção - A prevenção do câncer nem sempre é possível, mas há fatores de risco que estão na origem de diferentes tipos de tumor. O principal é o tabagismo. O consumo de bebidas alcoólicas e de gorduras de origem animal, dieta pobre em fibras, vida sedentária e obesidade também devem ser evitados para prevenir os tumores malignos. São raros os casos de câncer que se devem apenas a fatores hereditários.
Orientações aos pacientes e familiares – O diagnóstico de câncer traz muitas dúvidas e inseguranças para pacientes e familiares. O INCA criou várias publicações que trazem orientações sobre os tipos de tratamento (cirurgia, radioterapia, quimioterapia), como é o tratamento no INCA e características de cada unidade assistencial (HC I, HC II, HC III, HC IV e Centro de Transplante de Medula Óssea), nutrição, acompanhamento dos pacientes, visitas e direitos dos pacientes. Para ler mais sobre o assunto basta acessar www.inca.gov.br.

domingo, 25 de novembro de 2012

SUS atende 2,5 vezes mais mulheres vítimas de violência do que homens

Ano passado, a violência contra as mulheres causou um gasto ao governo de R$ 5,3 milhões somente com internações



violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações, conforme o Ministério da Saúde. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano passado, em decorrência de agressões.
Além das vítimas internadas, 37,8 mil mulheres, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento no SUS por terem sido vítimas de algum tipo de violência. O número é quase 2,5 vezes maior do que o de homens na mesma faixa etária que foram atendidos por esse motivo, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
A socióloga Wânia Pasinato, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), destaca que além dos custos financeiros, há “enormes prejuízos sociais” gerados pela violência contra a mulher. Ela citou estudos que indicam, por exemplo, que homens que presenciaram cenas de violência doméstica durante a infância tendem a reproduzir, com mais frequência, características de dominação e agressividade em suas relações afetuosas,
“Os danos para a sociedade são enormes, com perdas em diversas esferas. Além de impactar a forma como os filhos dessas relações vão constituir suas próprias relações no futuro, as mulheres vítimas de violência deixam de produzir e de se desenvolver como poderiam no mercado de trabalho”, explicou, acrescentando que também é comum que as vítimas incorporem a violência e a agressividade em seus relacionamentos e nas formas de comunicação.
A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, organização não governamental que atua em projetos de defesa dos direitos da mulher, Jacira Vieira de Melo, destacou que os números confirmam que, apesar de a Lei Maria da Penha, criada há seis anos, ser uma referência nacional e conhecida pela maioria da população, a violência contra a mulher ainda é um grave problema social. Ela defende que para enfrentar a questão é preciso fortalecimento das políticas públicas e incremento orçamentário. 
“Pesquisas de opinião indicam que mais de 95% da população já ouviram falar na lei, que prevê punições severas para os agressores. Ela tem contribuído para que a violência contra a mulher cada vez mais seja vista como violação de direito fundamental, como crime, mas as estatísticas mostram que a questão continua sendo um grave problema social”, disse, lembrando que a violência é a maior causa de assassinatos de mulheres no Brasil.
Dados do Mapa da Violência 2012, estudo feito pelo sociólogo Julio Jacobo, atualizado em agosto deste ano, revelam que ,de 1980 a 2010, foram assassinadas no país quase 91 mil mulheres, das quais 43,5 mil somente na última década. De 1996 a 2010 as taxas ficaram estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres.
FONTE: Thais Leitão- Agência Brasil

sábado, 24 de novembro de 2012

Câncer infantil: diagnóstico precoce e quimioterapia permitem cura de até 80%


INCA PEDE QUE PEDIATRAS DEEM MAIS ATENÇÃO AO  CÂNCER  INFANTIL



Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, lembrado ontem, sexta-feira (23), a onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília Dra. Isis Magalhães lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. Isis alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.
— É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda.
A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra. Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.
— A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto.
Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.
Luziana Alves de Carvalho, de 29 anos, conhece bem essa rotina de especialistas e exames oncológicos. O filho Madson foi diagnosticado com leucemia pela primeira vez quando tinha apenas 3 anos. Enfrentou sessões de quimioterapia, ficou livre da doença, mas, aos 7 anos, ela voltou. Durante os quatro anos de luta contra o câncer, o menino só conseguiu frequentar o primeiro ano da pré-escola.
Antes de iniciar o tratamento na capital federal, a família morava no município de Santa Maria da Vitória (BA).
— Nunca tinha ouvido falar em leucemia. Nem sabia muito bem o que era o câncer. No interior, não temos essas coisas. Os médicos diziam que ele tinha uma infecção na garganta ou uma virose.
Os sintomas iniciais apresentados pelo menino eram manchas roxas no corpo, dor de estômago e muito cansaço. Atualmente, Madson está bem de saúde. A próxima sessão de quimioterapia está prevista para o dia 4 de dezembro e a última deve se ser em janeiro de 2013. Os planos de Luziana para o Ano-Novo da família incluem voltar para a Bahia com o filho curado e matricular o menino na escola.
— Ele sente muita falta de casa e chora pedindo para assistir à aula. Se Deus quiser, vai dar certo.
 fonte; R7

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Crescimento da Aids entre os jovens preocupa ministro da Saúde


'Essa geração não acompanhou o início da luta contra a Aids', diz Padilha.

Brasil possui entre 490 mil e 530 mil pessoas infectadas pelo vírus HIV.



O crescimento dos casos de Aids entre os jovens, especificamente entre os homossexuais, é uma das “grandes preocupações” do Ministério da Saúde, afirmou nesta terça-feira (20) o ministro Alexandre Padilha. A informação foi divulgada durante apresentação, que apontou ainda o novo número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no país.
Segundo levantamento da pasta, com informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), o Brasil tem atualmente entre 490 mil e 530 mil soropositivos. Dado anterior, de 2010, utilizado pelo governo até então apontava que o país abrigava 630 mil infectados.
Para o ministério, a queda é decorrente de trabalhos de prevenção. No entanto, mudanças na metodologia de pesquisa -- que passou a abranger mais cidades brasileiras -- causaram a redução do índice.
Os novos dados revelaram ainda um aumento na contaminação de jovens homossexuais, com idade entre 15 e 24 anos. Em 2002, homossexuais com essa faixa etária eram pouco menos de 40% dos casos. Novos dados apresentados apontam que essa mesma camada da população já ultrapassou os 50% dos casos.

"Essa geração não acompanhou o início da luta contra a Aids e nem perdeu ídolos por causa da doença, por isso a importância da sensibilização", argumentou Padilha.
'Fique Sabendo'
Por isso, os jovens são um público-alvo importante do programa “Fique Sabendo”, que vai oferecer testes rápidos para detectar HIV, hepatite e sífilis. A meta do Ministério da Saúde é examinar 500 mil pessoas no período.

Para atingir esse público específico, o Ministério pretende levar a campanha de mobilização para locais frequentados por jovens – com atenção especial para os homossexuais –, como boates e bares. Além disso, a campanha será feita nas redes sociais, assim como no rádio e na televisão.
Entre 2005 e 2011, o número de exames rápidos feitos no país aumentou de 528 mil para 2,3 milhões, pelo programa "Fique Sabendo". Só este ano, de janeiro a setembro, foram distribuídas 2,1 milhões de unidades, e a expectativa do governo é encerrar 2012 com uma remessa de 2,9 milhões de testes só para detectar o vírus da Aids.
Cerca de 38 mil casos são diagnosticados anualmente no país. Quanto antes é descoberto o vírus, mais eficaz é o tratamento. Segundo o Ministério, cerca de 70% das pessoas que tomam o coquetel antirretroviral apresentam cargas virais indetectáveis.
A nova campanha começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de dezembro, o Dia Mundial da Luta contra a Aids.
Por região
A região com a maior concentração de casos da doença no país é o Sudeste, com 43,8% do total. Porém, na taxa de incidência por habitante, a doença aparece mais nos estados do Sul – o Rio Grande do Sul lidera a lista, com 40,2 casos para 100 mil habitantes, seguido pela Santa Catarina, com 36,4. O vírus é mais comum nas cidades maiores – acima de 500 mil habitantes –, e tem seus menores índices nos municípios com menos de 50 mil pessoas.

Porém, os números desses locais estão razoavelmente estáveis, e o que mais chama a atenção do Ministério nos novos dados é o aumento na quantidade de infectados nas regiões Norte e Nordeste. "Precisamos aumentar a capacidade de testagem e melhorar a qualidade dos serviços de tratamentos nessas regiões o quanto antes," destacou Padilha.
Ainda segundo o governo, das 530 mil pessoas que estão com o vírus HIV no país, 217 mil estão em tratamento e 130 mil ainda não sabem que estão contaminadas, segundo o ministério. "Nossa meta com a campanha é fazer com que pessoas que façam parte desses 130 mil, tomem conhecimento e comecem a se tratar," disse o ministro.
O levantamento aponta ainda que o número de mortes se mantém estável no Brasil, com uma média de 11,3 mil óbitos por ano ao longo dos últimos dez anos. A pasta atribui a estagnação dos números ao aumento do uso de preservativos, juntamente com o tratamento, à base de medicamentos antirretrovirais.
"Um diagnóstico precoce, juntamente com o tratamento, estão fazendo o número de mortes diminuir e a qualidade de vida dos pacientes aumentar", afirmou Pedro Chequer, coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) no Brasil.
Desde 2008, o exame é produzido no Brasil, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
FONTE: G1 em Brasília

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ministério da Saúde lança campanha "Eu vivo com HIV e descobri a tempo de me cuidar"






LUTA CONTRA AIDS

Ministério da Saúde realiza mobilização para testagem de HIV

Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais
O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o país. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. 


Entre as ações, está o lançamento do novo boletim epidemiológico, que traz, como novidade, a inclusão de informações sobre monitoramento clínico dos pacientes, carga viral, contagem de CD4 (situação do sistema imunológico) e tratamento. A ampliação da testagem no pré-natal é um dos destaques. Estudo do Ministério da Saúde com parturientes indica que, em 2004, 63% das mulheres gestantes realizaram o teste. Entre 2010 e 2011, esse índice foi de 84%, um aumento de 21 pontos percentuais.  

O boletim mostra ainda queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.
Cerca de 70% dos pacientes que vivem com aids no Brasil, e que estão em terapia antirretroviral, apresentam cargas virais indetectáveis. Isso significa que as pessoas que têm a infecção e recebem medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão vivendo cada vez mais. "O Ministério da Saúde considerou como prioridade trabalhar, não apenas o dia de combate à Aids, como também essa ação de mobilização. A campanha serve para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de saúde”, frisou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
FIQUE SABENDO -  A partir dessa quinta-feira até 1º de dezembro – as unidades da estratégia de mobilização “Fique Sabendo” estarão em todas os estados do país, oferecendo a testagem para HIV/aids, sífilis e hepatites Be C.  Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.
 “O diagnóstico precoce produz dois impactos positivos: o individual e o coletivo. Primeiro, é importante que o paciente saiba que está infectado, isso possibilita um tratamento eficaz e mais rápido, reduzindo os riscos e melhorando a qualidade de vida. Segundo, reduz a carga viral negativa. Viver com HIV não é simples, mas saber é muito melhor", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

TESTE RÁPIDO- Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.

 Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública de Saúde.
 “A política de acesso aos testes tem mostrado estar no caminho certo. Segundo Pesquisa de Comportamentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), a realização de testagem de HIV passou de 20%, em 1998, para quase 40% na população adulta brasileira, em 2008”, observao diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada e o país focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do governo federal nessas populações.
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – A taxa de incidência de aids no Brasil tem se mantido nos mesmos patamares, nos anos recentes, embora apresente diferenças regionais. Esses e outros dados epidemiológicos da aids serão destaques do Boletim Epidemiológico que será lançado no dia 1 de dezembro, com números atualizados até junho de 2012.  Os dados apontam que a taxa de incidência da aids no Brasil, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38,8 mil casos novos da doença. O maior volume de casos continua concentrado nos grandes centros urbanos.
 A região Sudeste apresenta redução nas taxas de incidência de aids de 27,5 casos (para cada 100 mil) -  em 2002 - para 21,0 em 2011.  Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, há leve tendência de aumento. O Centro-Oeste apresenta comportamento similar ao Brasil, ou seja, a epidemia continua no mesmo patamar.
 A taxa de prevalência (percentual de pessoas infectadas pelo HIV), em 2010, foi estimada em 0,42%. Em relação à mortalidade por aids, o país apresentou média de 11.300 óbitos por ano na última década. O coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão) vem apresentando queda. Enquanto em 2000, era de 6,3, em 2011 o número registrado foi 5,6, o que representa redução de 12%. O diagnóstico precoce seguido do acesso, em tempo oportuno, à terapia antirretroviral explica a queda de óbitos em decorrência da aids. 
MONITORAMENTO - O aumento do diagnóstico tem se refletido no crescimento da proporção de indivíduos HIV positivos que são identificados precocemente. Em 2006, 32% dos pacientes chegavam ao serviço de saúde com contagem de CD4 superior a 500 células por mm3, o que indica que o sistema imunológico do paciente ainda não está comprometido. Em 2010, esse percentual subiu para 37%.
A incorporação de novos medicamentos no tratamento contra a aids também tem contribuído para diminuir as estatísticas de óbitos em consequência da infecção. Em 2010, a etravirina passou a ser oferecida no SUS para pacientes com resistência aos outros antirretrovirais. Já o tipranavir foi incluído no rol de medicamentos disponíveis no país, desde o ano passado. É o primeiro antirretroviral de resgate terapêutico que poderá ser utilizado por crianças de 2 a 6 anos de idade.
Em outubro desse ano, o Ministério da Saúde assinou acordo com os laboratórios Farmanguinhos, Fundação Ezequiel Dias e Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco para a fabricação da dose fixa combinada (uma só pílula) dos antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz, o chamado tratamento 2.0. A iniciativa vai facilitar a adesão do paciente ao tratamento da aids, seguindo tendência mundial de simplificar os esquemas de terapia. A expectativa é que o comprimido único já esteja disponível no SUS em 2013.
O Ministério também está incorporando, como parte do arsenal terapêutico de medicamentos de terceira linha (esquemas de resgate para pacientes que não responderam satisfatoriamente aos de primeira e de segunda linha), o maraviroque. O antirretroviral pertence a uma nova classe de medicamentos e, inicialmente, irá beneficiar 300 pacientes no país, a partir de próximo ano. Será o quinto antirretroviral de terceira linha disponibilizado pelo governo.
CAMPANHA – O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano irá destacar a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/aids. A estratégia prevê veiculação de mensagens de promoção ao diagnóstico de HIV, com base nos direitos humanos e no combate ao estigma e preconceito. A divulgação nacional será feita em TV, rádio, salas de cinema e internet.
 As mensagens irão mostrar que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. A campanha terá a seguinte abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de aids”.
Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.
O público alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e profissionais do sexo. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Assessoria de Imprensa - MS
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Rede HumanizaSUS ganha novas funcionalidades



A Rede HumanizaSUS está de cara nova! A rede social dos trabalhadores, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) interessados no tema da humanização da saúde foi remodelada e já pode ser acessada com novas funcionalidades, mais ágil e integrada a outras redes sociais. O projeto de expansão começou ano passado, mas a transição para a nova plataforma se deu no final de outubro, quando todos os conteúdos foram migrados para o novo formato, numa nova moldura visual, com todos os comentários e posts mantidos.
Dentre as novas funcionalidades estão a possibilidade de os participantes da RHS divulgarem os conteúdos produzidos na RHS diretamente em suas redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Além disso, com a nova RHS vai ser possível se criar Comunidades, ferramentas que prometem movimentar os participantes com interesses comuns, pois será espaço restrito para conversas temáticas de grupos específicos, como por exemplo os apoiadores de determinado local, ou estudantes de determinado curso.
O design foi reprojetado para telas com maiores resoluções gráficas e foi acrescentado um sistema de filtro de participantes, que possibilita filtrar os usuários e os conteúdos da RHS por estado e cidade de origem, e saber rapidamente, o que foi publicado na RHS por determinado usuário, ou de determinada cidade e estado. Seus botões, menus de acesso, a composição de cores e a forma de chegar a determinadas áreas da Rede, foram melhorados como o Painel de controle, espaço que dá acesso às configurações da conta de cada participante, seu perfil de usuário da RHS, bem como por onde os participantes poderão publicar os novos posts e conteúdos que desejem divulgar na rede. Tudo isso para aprimorar e facilitar a divulgação das experiências de um SUS que dá certo, com a perspectiva de mudar a relação da população brasileira com a saúde pública.
Alguns ajustes ainda estão sendo realizados, segundo o coordenador da RHS, Ricardo Teixeira. “Mais do que com a compreensão, contamos com a colaboração de todos, dando-nos feedbacks e fazendo sugestões para melhorar a experiência de uso da RHS”, afirmou.

Para o coordenador da Política Nacional de Humanização, Gustavo Nunes de Oliveira, a RHS vai além de uma experiência bem-sucedida de rede colaborativa aberta, constituída em torno das ferramentas de blog, mas ela vai se fortalecer como um portal de encontro, com espaço para demanda e ofertas de apoio, que aumenta sua potência para o encontro de redes de redes.
“A nova versão da RHS amplifica o apoio matricial multilateral, a formação de comunidades, de redes de conversação, atualizando o método da Tríplice Inclusão da PNH com alcance e profundidade inimagináveis. Pretendemos ampliar muito os espaços de formulação colaborativa da PNH, ampliar a dimensão pública dessa política pertinente e necessária para o SUS e para a luta pela democratização institucional. E o melhor é que tudo isso se mostra possível sem que precisemos recorrer a nenhum tipo de moderação, sem censura e sem controle de participação. É uma ousadia e uma inovação que a PNH dispara e dá condições de sustentabilidade, já que a RHS é uma produção dos participantes da própria rede”, finalizou Nunes de Oliveira.
  • Experimente a nova Rede HumanizaSUS! Acesse http://www.redehumanizasus.net e participe você também da maior comunidade de gestores, trabalhadores e usuários do SUS!

Fonte: Ministério da Saúde


Leia mais: Rede HumanizaSUS ganha novas funcionalidades - Notícias - Enfermagem e Saúde 








domingo, 18 de novembro de 2012

Diagnóstico precoce é fundamental para tratamento da embolia pulmonar




Histórico de câncer, tabagismo e muitas horas de voo sem mexer as pernas podem contribuir para o desenvolvimento de embolia pulmonar. De acordo com o pneumologista Fábio Munhoz, do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), vinculado ao Ministério da Saúde, a doença faz com que algum ramo das artérias do pulmão seja obstruído por um coágulo sanguíneo. “O paciente tem dificuldades de circulação sanguinea. Então este sangue não circula adequadamente e coagula. Este coágulo transita pela circulação e vai se alojar na artéria do pulmão, causando o que a gente chama de embolia pulmonar”, explica o médico.
Estes coágulos costumam se formar nos membros inferiores, como na perna ou na pélvis. Depois se soltam, comprometendo as trocas gasosas que acontecem no pulmão. “Situações em que a circulação fica muito prejudicada, como viagens aéreas por longos períodos, dificultam a circulação das veias das pernas e quadril, predispondo a formação de coágulos”, esclarece Fábio Munhoz.
Pacientes idosos, que de um modo geral têm o fluxo sanguíneo mais comprometido, também estão mais expostos, assim como os fumantes, que têm mais chances de apresentarem alteração vascular. O uso de anticoncepcional oral, que aumenta o risco de trombose profunda; hipertensão, diabetes e predisposição para coagulopatia também são fatores considerados.
Sintomas, diagnóstico e tratamento – O pneumologista Fábio Munhoz destaca os principais sintomas da embolia pulmonar: “Os mais comuns são falta de ar e dor no peito ou nas costas, com um início rápido e agudo. A dor é súbita e piora quando a pessoa respira fundo. Além disso, a pessoa pode ter a sensação do coração muito acelerado”.
O mais importante é o diagnóstico precoce, proporcionando a cura do problema sem nenhuma sequela. “O médico deve estar atento aos sintomas e aos fatores de risco. Ao relatar os sintomas o médico deve pedir uma tomografia de tórax ou uma radiografia”, explica o médico. O tratamento é feito basicamente com anticoagulantes.
Prevenção – Evitar embolia pulmonar é muito simples. A manutenção de hábitos de vida saudáveis com a prática de atividades físicas e evitar viagens muito longas sem se movimentar são atitudes que podem salvar sua vida.
Academia da Saúde – Esta é uma ação importante do Ministério da Saúde para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Além de estimular a prática de atividades físicas, a população recebe também orientações dos profissionais na educação alimentar e nutricional.
Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Ilana Paiva / Blog da Saúde

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cidades-sede conhecem ações de saúde no Carnaval




A experiência de Salvador em ações de saúde durante o Carnaval servirá como modelo para as cidades que receberão a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014. As ações são desenvolvidas pela Coordenação Municipal de Urgência e Emergência de Salvador, criada em 2008, e começou a atuar no carnaval de 2009.
O plano apresentado mostrou, por exemplo, que a inclusão, em 2011, do Serviço Social nas ações de saúde foi fundamental na regulação e encaminhamento de crianças e adolescentes no período da festa. Ainda durante o evento, foi apresentada a experiência da divulgação de dados de saúde para um gestor de informação durante a festa.
“Durante o atendimento, o enfermeiro registra em um documento todas as informações sobre assistência e o material consumido, em tempo real. Essas informações são enviadas para o gestor da informação que transmite para a Secretaria de Segurança Pública, o que facilita a tomada de decisões”, contou a coordenadora de Enfermagem da Rede de Urgência e Emergência de Salvador, Maria de Fátima Rocha.
Os representantes das cidades-sedes, tiveram contato com o planejamento durante a reuniãoCâmara Temática da Saúde, realizada em Salvador, na última semana. Para Fátima Rocha, as palestras cumpriram o objetivo de apresentar aos demais participantes as atividades que já são realizadas pela cidade em relação aos eventos de massa. “Acredito que as boas experiências devem ser compartilhadas e não escondidas. Os participantes passaram a ver o carnaval de outra maneira e acredito que essa experiência servirá como modelos para as demais cidades”, comentou.
Câmara da Saúde – A Câmara Temática da Saúde é coordenada pelo Ministério da Saúde, que faz a interlocução com as 12 cidades e os estados onde serão realizados os jogos: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Entre os objetivos da Câmara destacam-se a coordenação do planejamento de ações nacionais na área da saúde, estabelecendo diretrizes gerais e metas, ações estratégicas e o apoio às ações com os municípios-sedes.
FONTE: Lívia Nascimento / Agência Saúde

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DIA MUNDIAL DA DIABETES





Dia Mundial do Diabetes é celebrado anualmente no dia 14 de novembro, justamente o dia do aniversário de um cientista canadense que revolucionou o tratamento do diabetes, Frederick Banting. Juntamente com Best e Mcleod, Banting é reconhecido como um dos cientistas que descobriu e isolou a insulina, em 1921. Na época, quem desenvolvia diabetes tipo 1 tinha expectativa de vida muito baixa. O tratamento era feito reduzindo o consumo alimentar, eliminando especialmente o consumo de doces e carboidratos, o que ainda assim não era suficiente para prolongar por muito tempo a sobrevida dos indivíduos diagnosticados. 

Hoje há mais de 366 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Destes, quase 100 milhões dependem de insulina para viver. Assim, a descoberta e emprego desse hormônio no controle do diabetes mellitus é um marco na história da medicina e da humanidade, pois permitiu que, desde então, pessoas diagnosticadas possam viver por muitas décadas de forma saudável . Por isso, o aniversário desse cientista foi reconhecido pelas Nações Unidas como o Dia Mundial do Diabetes.


Neste ano o tema da campanha do Dia Mundial do Diabetes, definido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) é relacionado à educação e prevenção em diabetes, mais especificamente "Diabetes: Proteja Nosso Futuro".Um dos principais objetivos do dia e da campanha é alertar a população sobre os riscos associados ao diabetes, e informar sobre como prevenir o diabetes tipo 2 e controlar de forma adequada, aumentando a qualidade de vida e reduzindo o risco de complicações, todos os tipos de diabetes.

Com a finalidade de ampliar o alcance da mensagem e homenagear Frederick Banting a IDF, em conjunto com a ONG Diabetes Hands Foundation, está solicitando que o Google crie um doodle a ser exibido no dia 14 de novembro, na abertura do site de busca online. Todos podem colaborar assinando a petição em: www.diabeteshandsfoundation.org/2012/05/banting-doodle/

www.idf.org
Nos seguintes sites as ações referentes ao Dia Mundial do Diabetes que acontecerão em todo o mundo. Acompanhe e participe:

FONTE: http://tenhodiabetestipo1eagora.blogspot.com.br