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terça-feira, 30 de abril de 2013

Mais da Metade do Público-alvo Contra a Gripe , Vacinados no Município do Rio de Janeiro


O município do Rio de Janeiro já imunizou mais da metade do público-alvo da Campanha de Vacinação Contra a Gripe. Até a tarde de ontem (segunda-feira), cerca de 700 mil pessoas haviam sido vacinadas, o que corresponde a 54% de cobertura. Entre os grupos prioritários, o das puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias) superou a meta: 84% estão protegidas contra a doença. Entre os idosos, o índice é de 56%.





A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue com uma série de atividades em parceria com o Metrô-Rio para ampliar a oferta de vacinação contra a gripe. Até o dia 10 de maio, profissionais de saúde estarão em estações com grande concentração de pessoas para levar a proteção até os grupos alvo da campanha.
Todos os postos de saúde e Clínicas da Família também estarão oferecendo a vacina. A campanha prossegue até o dia 10 de maio. Devem se vacinar idosos, crianças de seis a 23 meses, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, doentes crônicos e profissionais da saúde.
Parceria entre Prefeitura e Metrô-Rio 

Confira abaixo os dias e as estações de Metrô onde estão oferecendo as vacinas:


Dia 30/04
- Siqueira Campos - 10h às 14h
- Maracanã - 09h às 12h
Afonso Pena - 09h às 16h
- Catete - 13h às 16h
Triagem - 07 às 08h / 15h às 16h
- Vicente de Carvalho - 14h às 19h
Coelho Neto - 08h às 13h
  
Dia 02/05
- São Francisco Xavier - 09h às 16h
- Cantagalo - 10h às 14h
- Largo do Machado - 10h às 14h
- Vicente de Carvalho - 14h às 19h
- Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h
Pavuna - 9h às 12h
Colégio - 8h às 17h 

Dia 03/05
- Praça Nelson Mandela (metrô de Botafogo) - 8h às 12h
- Catete - 13h às 16h
- Irajá - 09h às 12h / 13h às 16h
- Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h
- Vicente de Carvalho - 14h às 19h
  
Dia 06/05:
Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h
  
Dia 07/05:
- Saens Peña - 09h às 16h
- Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h

Dia 08/05:
- Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h

Dia 09/05:
 - Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h
  
Dia 10/05:
- Acari/Fazenda Botafogo - 07h às 09h / 16h às 18h

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ministério da Saúde lança software de controle de peso



Programa Peso Saudável terá aplicativo gratuito disponível para instituições públicas e privadas estimularem hábitos saudáveis no ambiente corporativo
Na semana em que se comemora o dia do trabalhador, em 1º de maio, o Ministério da Saúde lança o Programa Peso Saudável, que visa estimular hábitos saudáveis nos locais de trabalho de instituições públicas e privadas. O ministério criou um software de automonitoramento do peso e recomendações práticas de alimentação e atividade física, que será disponibilizado gratuitamente a instituições públicas e privadas.
Nesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o aplicativo aos funcionários do Ministério da Saúde, no auditório do edifício sede do órgão. “Nós, trabalhadores da saúde, temos de ser protagonistas do que orientamos a sociedade a fazer em relação a hábitos saudáveis. Temos de dar o exemplo, começando em casa e no nosso trabalho. A gente quer que o Ministério da Saúde seja cada vez mais um local de vida saudável. Embora todo mundo trabalhe muito, pequenas mudanças no dia-a-dia faz com que a gente viva melhor”, afirmou o ministro.
Para ter acesso à tecnologia, as empresas devem aderir ao programa, se cadastrando por meio do link, que estará disponível para download a partir de 1º de maio. A partir daí, periodicamente será enviada mensagem ao e-mail de cada trabalhador, com um link de acesso rápido para registro de peso no software, onde ele registrará seu peso e ganhará, de volta, avaliação em forma de evolução gráfica, acompanhado de dicas de alimentação saudável e atividade física.
O monitoramento do peso entre os trabalhadores do Ministério da Saúde começou nesta segunda-feira (29), como experiência modelo para outras empresas. Locais de trabalho são apontados como estratégicos para ações de prevenção do ganho de peso, por isso o Plano de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis preveem ações desta natureza.
A obesidade é um importante fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm maior chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas, tais como infarto, trombose, embolia e arteriosclerose, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
Fonte: Fabiane Schimdt, da Agência Saúde

domingo, 28 de abril de 2013

O que é Medicina Paliativa?


Especialidade tem 1º curso de residência no Hospital do Servidor Estadual de SP
Eram pouco mais de 15h20 de quarta-feira quando uma enfermeira da ala de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo chamou o médico residente Bruno Reis, de 30 anos, ao leito 22. A família da paciente em tratamento contra um câncer terminal estava angustiada. Ao entrar no quarto, Reis constatou que a paciente já não respirava mais e sua morte foi registrada às 15h25. Coube a ele a missão de anunciar o fim da vida aos familiares.

Reis, de 30 anos, é o primeiro médico a cursar residência em medicina paliativa em São Paulo. Além dele, há também a médica Michelle Fontenele, de 31, que começou o mesmo tipo de residência no Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip). O Hospital do Servidor e o Imip são os dois primeiros do País a abrir residências nessa especialidade, que só foi reconhecida como área de atuação em 2011.

Mineiro de Raul Soares, uma cidade com pouco mais de 23 mil habitantes, Reis é o primeiro médico de uma família de comerciantes. Fez todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas e escolheu prestar Medicina pelo desafio de um curso concorrido. Passou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), fez residência em clínica médica, mas ainda não estava satisfeito. Chegou a cogitar uma especialização em Oncologia, mas queria mais.

Além de tratar da saúde dos pacientes, Reis queria "cuidar" deles. E é nesse contexto que entra em cena a medicina paliativa, cujo foco é cuidar do doente e não da doença. É cuidar da "qualidade da morte", para que ela aconteça de maneira menos dolorosa para o paciente e para a família.

As aulas da residência em medicina paliativa no Hospital do Servidor começaram em março, no 12.º andar, na ala para onde só vão os pacientes graves, com doenças praticamente sem chances de cura. São dez leitos em quartos individuais, com direito a acompanhante permanente. É nesse cenário que Reis passa o dia inteiro em contato com os pacientes e seus familiares.

Em menos de dois meses, ele já se deparou com a morte de 11 pacientes. Ainda chora por todos. Mas nada o faz desanimar. "É isso que eu vim buscar aqui, a prática. Ainda estou aprendendo a lidar com a morte, pois sou humano. Mas é muito bom poder fazer algo mais por essas famílias."

Dor. Promover o alívio, diminuir casos de delírio, de depressão e até indicar cirurgias para os pacientes são algumas das características dos cuidados paliativos. "A gente lida com medicações que se forem mal usadas podem colocar a vida em risco", diz a médica Maria Goretti Charles Maciel, que trabalha na ala de cuidados paliativos.

O pernambucano Severino Inácio da Lima, de 79 anos, por exemplo, está internado para aliviar as dores provocadas por um câncer de próstata e está com metástases no abdome. A solução para amenizar o problema é fazer uma cirurgia para implantar um catéter no rim. "Isso vai melhorar a qualidade de vida dele." É dessa forma que a medicina paliativa tem tentado fazer mais pelos pacientes.

Brasil tem apenas 22 serviços estruturados
O movimento que difundiu os cuidados paliativos para pacientes com doenças avançadas e muitas vezes sem cura surgiu na Inglaterra em 1967, dentro da filosofia de evitar o prolongamento da vida com angústia.

No Brasil, o primeiro relato desse tipo de acompanhamento é do Instituto Nacional de Câncer (Inca) de 1989 - 22 anos após o dos ingleses -, mas ainda de forma tímida e superficial.

Nos anos 2000, alguns centros brasileiros começaram a se estruturar e oferecer cuidados paliativos. Hoje, segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), são cerca de 65 serviços cadastrados, mas só 22 são reconhecidos com equipes minimamente estruturadas.

"O Brasil ainda possui poucos serviços e, isolados", diz Luís Fernando Rodrigues, vice-presidente da ANCP. Segundo ele, um consenso mundial estabelece três parâmetros para avaliar como os países fazem o controle da dor e se eles têm cuidados paliativos.
Um deles é a quantidade de doses diárias de opioides (substâncias derivadas do ópio, usadas para controlar a dor), segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos países desenvolvidos, o consumo médio é de 30 mil doses diárias de medicamento por milhão de habitantes. Já nos países da América do Sul, entre eles o Brasil, essa medida é de 200 doses por dia.

Outro parâmetro é um ranking da revista The Economist, feito em 2010, que avaliou a "qualidade de morte" em 40 países - o Brasil aparece em 38.º, atrás de Índia e Uganda.

Fonte estadao.com.br - Fernanda Bassette


Tome uma atitude! Doe sangue no INCA



Doação de Sangue

Orientações para doadores de sangue 

Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

O doador deve...
  • trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
  • estar bem de saúde;
  • ter entre 16 (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis) e 67 anos, 11 meses e 29 dias;
  • pesar mais de 50 Kg;
  • não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Impedimentos temporários
  • Febre
  • Gripe ou resfriado
  • Gravidez
  • Pós-parto: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias
  • Uso de alguns medicamentos
  • Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis

Cirurgias e prazos de impedimentos 
  • Extração dentária: 72 horas
  • Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: três meses
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses
  • Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação
  • Transfusão de sangue: 1 ano
  • Tatuagem: 1 ano
  • Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina

Impedimentos definitivos
  • Hepatite após os 10 anos de idade
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis
  • Malária

Intervalos para doação
  • Homens: 60 dias (até 4 doações por ano)
  • Mulheres: 90 dias (até 3 doações por ano)

Doe sangue com responsabilidade

Você sabe o que é janela imunológica? É o período entre a contaminação da pessoa por um determinado agente infeccioso (HIV, hepatite...) e a sua detecção nos exames laboratoriais.

No período da janela imunológica, os exames são negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o receberem.

A sinceridade ao responder as perguntas do questionário que antecede a doação é importante para evitar a transmissão de doenças aos pacientes.

Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para Aids. Neste caso, procure um Centro de Testagem Anônima e gratuita.

Informe-se pela Ouvidoria do SUS: 136 ou nos Centros de Testagem Anônima.

Cuidados pós-doação
  • Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
  • Aumentar a ingestão de líquidos 
  • Não fumar por cerca de 2 horas
  • Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas 
  • Manter o curativo no local da punção por pelo menos de quatro horas
  • Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho

Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Serviço de Hemoterapia do INCA pelos telefones
(21) 3207-1580 / 3207-1021 e 3207-1058.


Local e horário para doação:
Hospital do Câncer I (Unidade Hospitalar do INCA)
Praça Cruz Vermelha, 23 / 2° andar - Centro - Rio de Janeiro

Horário: segunda a sexta-feira das 7h30 às 14h30; sábados das 8h às 12h
Para doação de plaquetas é necessário agendar horário pelo telefone (21) 3207-1064

 

sábado, 27 de abril de 2013

BEBIDAS ENERGÉTICAS COMO AMEAÇA À SAÚDE



Os energéticos, como são genericamente chamados, são bebidas que contêm substâncias estimulantes, predominantemente a cafeína. O consumo tem crescido vertiginosamente em todo o mundo nos últimos anos e a sua ingestão, de forma indiscriminada, principalmente por adolescentes e adultos jovens, tem preocupado as autoridades de saúde em vários países. Dezenas de trabalhos científicos têm sido publicados, com resultados que sugerem um efeito potencialmente prejudicial à saúde, parte deles atribuído ao excesso de cafeína.
Em recente encontro da Associação Americana do Coração, foram apresentados resultados de uma análise de trabalhos publicados que avaliavam o possível impacto dos energéticos sobre a saúde. As pesquisas realizadas em indivíduos jovens sadios entre 18 e 45 anos demonstram que as bebidas energéticas podem alterar o ritmo cardíaco e aumentar a pressão arterial.
Considerando que o metabolismo da cafeína é mais lento durante a puberdade devido ao aumento natural do hormônio de crescimento, essa faixa etária estaria mais vulnerável aos efeitos adversos da cafeína, dentre eles dor de cabeça, insônia, náusea e vômito, impaciência e irritabilidade.
Dentre os motivos que levam os jovens a consumir este tipo de bebida estão a estimulação que deixaria o indivíduo mais alerta, a pressão dos amigos e a suposta melhora de desempenho esportivo.
A combinação destas bebidas com álcool tem se tornado frequente entre jovens em festas e bares, o que pode causar problemas adicionais.
O conjunto de evidências científicas até agora conhecidas são suficientes para estimular a estratégia de precaução no consumo deste tipo de bebida e reforçam a necessidade de uma indicação pelos fabricantes de potenciais efeitos adversos, com a finalidade de proteger os consumidores, principalmente os mais jovens. 
 
Fontes
  • *American Heart Association Meeting Report - Abstract #P324 - March 21, 2013
  • *Journal of Public Health Policy advance online publication, 14 March 2013; doi:10.1057/jphp.2013.6
  • *Nutrition Reviews 2013 Mar;71(3):135-48. doi: 10.1111/nure.1200
  • *Paediatric Child Health. 2012 February; 17(2): 101
  • * Abc da Saúde,com,br





sexta-feira, 26 de abril de 2013

POSTOS EXTRAS DE VACINAÇÃO PARA CAMPANHA CONTRA GRIPE


Além de todas as Unidades Básicas de Saúde funcionarem em horário integral neste sábado, 27, a CAP 1.0 organizou ações em pontos estratégicos, disponibilizando Postos Extras de Vacinação.

Abaixo os locais e os horários de funcionamento:

⇨ Largo São Francisco - 10 às 17h
⇨ Feira de São Cristóvão -12 às 20h
⇨ Morro do São Carlos | Igreja Santo Antônio de Pádua - 10 às 16h
⇨ Praça Radialista Manoel de Nóbrega | Catumbi - 8 às 12h
⇨ Associação de Moradores do Morro da Coroa | Rua Baronesa de Guararema, nº 169 - 8 às 12h
⇨ Rua Itapiru, nº 474 | Em frente ao PREZUNIC - 8 às 12h
                                 ⇨ Praça do Rio Comprido - 9 às 16h.


Fonte: http://www.cap10smsdc.com

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Brasília recebe Congresso Internacional sobre Drogas


De 3 a 5 de maio, será realizado, na capital federal, o Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade. Na ocasião, especialistas do Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos debatem os novos rumos para a política sobre drogas no país

Uma oportunidade inédita para se redefinir os rumos da política sobre drogas no Brasil. De 3 a 5 de maio, o Museu Nacional da República, localizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, será palco do Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade. Temas como segurança pública, política, educação, cultura, medicina e saúde pública serão amplamente debatidos no evento por especialistas do Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos, bem como representantes da sociedade civil. As inscrições podem ser realizadas até dia 28 de abril pelo endereço eletrônico www.cid2013.com.br.

O Congresso Internacional sobre Drogas apresenta uma ampla grade de conferências científicas e mesas redondas temáticas interdisciplinares, que contarão com a participação de especialistas de renome do Brasil e do mundo. Destaque para a presença de César Gaviriado, ex-presidente da Colômbia; Ilona Szabo (Rede Pense Livre, Fundação Igarapé, Global Commission on DrugPolicy); Denis Russo (editor chefe da revista Super Interessante), Pedro Abramovay (ex-secretário nacional de Justiça), Ethan Nadelmann (Drug Policy Alliance - EUA); Gabor Maté (médico e escritor de Vancouver, Canadá); entre outros.

Como resultado final do Congresso, será gerado um documento formal de referência, contendo a síntese do evento e recomendações para uma nova política de drogas no Brasil. O documento será disponibilizado ao Governo Federal com o objetivo de subsidiar a discussão da atual legislação nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O encontro é uma iniciativa conjunta da Universidade de Brasília (UnB), Conselho Federal de Psicologia (CFP), Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Psicoativos (NEIP) e da Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (ABESUP). É financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES) e conta com o apoio institucional da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Ministério da Saúde), da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento (SBNEC), do Programa de Atendimento e Orientação a Dependentes (PROAD-Unifesp), do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID-Unifesp), da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia (ABEP), da Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia (CBDB), do International Centre for Science in Drug Policy (ICSDP), do Centro de Investigación y Docencia Económicas del México (CIDE), da Rede Pense Livre e do Movimento Viva Rio e da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).

Serviço: Congresso Internacional sobre Drogas: Lei, Saúde e Sociedade
Data: de 3 a 5 de maio, sexta, sábado e domingo
Horário: a partir das 8h30
Local: Museu da República, Esplanada dos Ministérios, Brasília , DF
Inscrições: http://www.cid2013.com.br/
Informações: 3964-6054
Valor das inscrições: alunos de graduação: R$100, alunos de pós-graduação: R$150,00, professores/pesquisadores/outros profissionais: R$250

Programação:

Sexta, 3 de maio:
8h30 - 9h00 - Cerimônia de abertura
9h00 - 9h50 - Palestra de abertura: História das substâncias psicoativas
Palestrante: Henrique Carneiro
9h50 – 10h05 - Intervalo
10h05 – 11h35 - Mesa Redonda: Guerra às Drogas no Brasil - impactos na sociedade
Mediadora: Alessandra Oberling
Participantes: Rubem Cesar, Luciana Boiteaux e Orlando Zaccone
11h35 – 13h – Almoço
13h – 14h30 - Mesa Redonda: O Papel da Ciência e da Medicina na Política Sobre Drogas no Brasil
Mediador: Luís Fernando Tófoli
Participantes: João Menezes, Sidarta Ribeiro, Paulo Gadelha e Roberto Tykanori
14h30 – 14h40 - Intervalo
14h40 – 16h10 - Mesa Redonda: Guerra às Drogas no Brasil - impactos na segurança pública
Mediadora: Beatriz Vargas
Participantes: Cel. Jorge da Silva, Maria Lúcia Karam, Walter Maierovitch e Carlos Arruda
16h10 – 16h20 - Intervalo
16h20 – 17h50 - Mesa Redonda: Da Coerção à Coesão
Participantes: Roberto Tikanory, Jessé de Souza, Marcus Vinícius de Oliveira e Nara Santos
17h50 – 19h00 Intervalo
19h00 – 20h00 - Conferência Internacional: Lições da Colômbia para o Brasil e América Latina
Palestrante: Cesar Gaviria - ex-presidente da Colômbia e membro da Comissão Global de Políticas sobre Drogas
20h00 – 20h10 - Intervalo
20h10 – 21h40 - Mesa Redonda: Mídia e sociedade na discussão sobre drogas psicoativas
Mediador: Tarso Araújo
Participantes: Rebeca Lerer, Denis Russo Burgierman, Sylvia Moretzsohn e Rodrigo Mac Niven
21h35 – 21h50 - Intervalo
21h50 – 22h50 - Atividade Cultural: Documentário Quebrando o Tabu (exibição do filme e debate com o diretor - a confirmar)

Sábado, 4 de maio
8h30 – 09h30 - Conferência Internacional
Palestrante: Ethan Nadelmann - The Rise and Fall of the Global War on Drugs (Ascenção e Queda da Guerra Mundial Contra as Drogas)
9h30 – 9h45 - Intervalo
09h45 – 10h45 - Conferência Internacional
Palestrante: Gabor Maté - Brain Development and Addiction (Desenvolvimento Cerebral e Dependência)
10h45 - 11h00 - Intervalo
11h00 – 12h30 - Mesa Redonda: O uso medicinal da Cannabis: riscos, benefícios e regulamentação
Mediador: João Menezes
Participantes: Elisaldo Carlini, Renato Malcher, Maria Antonia Goulart e DartiuXavier
12h30 – 13h30 – Almoço
13h30 –14h50 - Conferência: Drogas e cultura na América Latina, usos tradicionais e urbanos
Conferencista: Edward MacRae
15h00 – 16h30 - Mesa redonda: Movimentos civis de usuários de Cannabis
Mediador: Henrique Carneiro
Participantes: William Lantelme Filho, André Barros, Sérgio Vidal, Renato Cinco, Renato Filev, Leilane Assunção
16h30 – 19h00 - Montagem e exposição de painéis
18h00 – 19h00 - Apresentação de painéis
19h – 20h30 - Mesa redonda: Abuso de drogas: prevenção, redução de danos e tratamento
Mediadora: Maria de Fátima Sudbrak
Participantes: Margarete Malvar de Mendonça, Bruno Ramos, Dartiu Xavier, Cabo Cristiano Lucena e Luís Fernando Tófoli
20h30 – 20h45 - Intervalo
20h45 – 22h45 - Atividade Cultural: Documentário Cortina de Fumaça (exibição e debate com Rodrigo Mac Niven, diretor do filme)

Domingo, 5 de maio
8h30 - 10h00 - Mesa Redonda: Drogas na América Latina
Mediadora: Nara Santos
Representante do Brasi: Ilona Zsabó
Representante da Colômbia: Juan Manuel Galán
Representante do Uruguai: A confirmar
Representante da Argentina: A confirmar
10h00 – 10h15 - Intervalo
10h15 – 11h45 - Mesa Redonda: Propostas para a regulamentação da maconha
Mediador: Denis Russo Burgierman
Participantes: Martin Barriuso, Emilio Figueiredo, Paulo Teixeira, Henrique Carneiro Carneiro, Renato Cinco e Lucas Maia
11h45 – 13h – Almoço
13h – 14h30 - Mesa Redonda: Psicologia, drogas e cidadania
Mediador: Humberto Verona
Participantes: Gerivaldo Neiva, Patrícia Flach, Rosemeire Silva e Aldo Zaiden
14h30 – 16h - Mesa Redonda: Drogas, direitos humanos e laço social
Mediador: Eliana Olinda
Participantes: Pedro Paulo Bicalho, Elisa Zaneratto, Gabriela Moncau e Roberta Brasilino
16h – 18h - Mesa Redonda: Propostas para uma nova política de drogas no Brasil
Mediador: Ilona Zsabó (a confirmar)
Participantes: Sidarta Ribeiro, Cristiano Marona, Pedro Abramovay, Maurides Ribeiro, Maurício Fiore e Maria Angélica Comis
19h - Show de Encerramento

Em 24/04/2013  Fonte: ETC Comunicação.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Campanha de vacinação contra gripe é prorrogada até 10 de maio


Novo prazo vale para todo o país, diz Ministério da Saúde.

Mais de 40% do público-alvo foi vacinado até agora, afirma secretário


A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 10 de maio, informa o Ministério da Saúde. A previsão anterior era que a campanha terminasse nesta sexta-feira (26).
O prazo maior é necessário para dar mais tempo para as pessoas se imunizarem, diz a pasta. Até agora, a vacinação atingiu mais de 40% do público-alvo de 39,2 milhões de pessoas, número considerado satisfatório, disse ao G1 o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"Estamos fazendo uma recomendação para os municípios que estejam com baixa procura para que abram os postos de saúde para vacinação no sábado", disse ele. O secretário ressaltou que a campanha permanece igual, com exceção da mudança de data.
A prorrogação é necessária porque houve diferença na vacinação ocorrida nas regiões - no Sul, por exemplo, a imunização andou mais rápido do que no Norte, ponderou Barbosa. Ele assinalou que a extensão do prazo ocorre todos os anos e está dentro da normalidade.
A meta nacional é atingir 80% ou 32 milhões de pessoas do público-alvo, segundo a pasta. O novo prazo vale para todo o país, mas municípios e estados que tiverem atingido suas metas não precisam adotá-lo, ressaltou Barbosa.
Vírus influenza
A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.

Foram distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo naquele ano. O índice superou a meta prevista, de 80% do público.
O objetivo deste ano é de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto "A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.
Segundo o ministro, o governo federal quer estimular estados e municípios a terem uma estratégia de busca ativa do público-alvo.
Reduzir internações
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. De acordo com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.

A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.também devem receber  a vacina.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Saúde libera R$ 50 milhões para construção de Caps em todo o país



 O Ministério da Saúde anunciou hoje (23) a liberação de R$ 50 milhões para a construção de centros de Atenção Psicossocial (Caps) em todo o país. Segundo a pasta, serão priorizados os serviços de atendimento 24 horas a dependentes de álcool e drogas e as unidades de Acolhimento.
A orientação do governo é para que os gestores interessados em construir um Caps ou uma Unidade de Acolhimento (UA) acessem a Portaria 615, publicada na semana passada, para dar início ao processo. O valor dos incentivos para financiamento varia de acordo com o tipo de estabelecimento (de R$ 500 mil e R$ 1 milhão).
De acordo com o Ministério da Saúde, esta é a primeira vez que o governo federal repassa recursos para a construção desses serviços. Antes, a edificação ou aluguel dos espaços cabia ao município, o que dificultava a expansão da rede, muitas vezes por falta de locais adequados.
Dados do ministério, dão conta de que existem hoje 1.891 Caps em funcionamento, com o objetivo de oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social de usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Já 60 as unidades de Acolhimento foram instituídas para oferecer atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e proteção em rede.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Coordenador da saúde do homem analisa mitos e verdades sobre a cirurgia de próstata



Muitos homens, após 50 anos, temem a realização do exame de próstata, em função de vários mitos criados a cerca do tema. Um deles é a tão temida cirurgia de próstata, que muitos erroneamente associam à impotência sexual. Felizmente, isso não é inteiramente verdade.
As cirurgias variam de acordo com o problema e nem sempre estão associadas ao câncer. A hiperplasia benigna, por exemplo, é caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata, não tendo nenhuma relação com essa tão temida doença. Os sintomas mais comuns são a urgência na necessidade de urinar, dor e a sensação de não esvaziamento da bexiga. Casos mais avançados podem levar a retenção, incontinência urinária e problemas renais.
A grande responsável pelos mitos que envolvem a cirurgia da próstata é a prostatectomia radical. Muitos homens associam a cirurgia à impotência, porque ela remove completamente a próstata, as vesículas seminais e as extremidades do canal. A prostatectomia radical é minimamente invasiva, aumenta a sobrevida e é considerada a principal forma de cura para tumores de próstata nas fases iniciais. Apesar dos mitos criados, as técnicas disponíveis atualmente reduziram muito as taxas de impotência.
Para esclarecer as dúvidas mais frequentes sobre a cirurgia de próstata, o coordenador da Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo S. Chakora, responde aos Mitos e Verdades.
Todo homem precisa fazer o toque retal? Verdade. O toque retal é necessário porque é o melhor exame. “Estes exames podem diagnosticar doenças benignas ou malignas da próstata. As razões que levam os homens a terem receio de se submeter ao exame vão desde as questões culturais até o medo de realmente descobrir uma doença. Mas, quando recebem explicações mais detalhadas sobre o toque retal, os homens que consultam o urologista vencem facilmente qualquer constrangimento e não se incomodam mais em serem examinados”, explica.
O toque retal dói? Mito. O desconforto é maior quando o paciente não está relaxado. “A sensação de dor é afetada por problemas psicológicos. Normalmente, o paciente que sente medo do exame refere mais dor. Porém, a maioria dos homens, depois de devidamente esclarecidos sobre o exame pelo seu médico, fica tranquilo. O toque retal é muito mais simples do que parece e, mesmo na presença do câncer, não dói”, ressalta.
Se o exame de PSA der normal, isso significa que não tenho câncer? Mito. O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma substância produzida na próstata para ser eliminada junto com o sêmen. Tem a finalidade de ajudar o espermatozoide no processo de fecundação. “O médico que utilizar somente o PSA para o diagnóstico identificará entre 70 a 90% dos problemas. Aquele que se valer do toque retal, 80 a 95%. Para garantir a segurança no exame preventivo, a melhor opção é a realização do PSA e do toque retal em conjunto”, enumera.
Se o PSA for aperfeiçoado, ele poderá substituir o toque retal? Mito. “Inicialmente, acreditava-se que o PSA fosse uma enzima exclusiva da próstata, mas hoje é sabido que ela é produzida por outras glândulas como as periuretrais e as pancreáticas. É pouco provável que ele venha a substituir o toque retal, embora ainda seja um indicador interessante e simples de obter por exame de sangue”, diz.
Mesmo sem indício de câncer, é preciso continuar fazendo os exames de toque anualmente? Verdade. “Este exame deve fazer parte da rotina anual de todos os homens acima de 50 anos de idade. Para aqueles que têm um ou mais parentes de primeiro grau com histórico de câncer de próstata devem começar aos 40 anos. Em paralelo, é preciso fazer o Antígeno Prostático Específico (PSA), que costuma elevar-se em homens com câncer de próstata e outras doenças prostáticas. Os dois exames precisam ser feitos conjuntamente”, orienta.
O câncer de próstata faz parte do envelhecimento do homem? Verdade. “Mais do que qualquer outro tipo, ele é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 3/4 dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida”, explica o coordenador.
É preciso fazer uma biópsia para confirmar o câncer de próstata? Verdade. “O único método seguro para confirmar o diagnóstico de câncer é a biópsia. Para isto, uma amostra do tecido prostático é retirada, comumente por punção da próstata, através de uma agulha inserida diretamente na glândula”, finaliza.
Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

Rede Unida lança espaço virtual para Encontros Regionais



Os encontros são uma estratégia consagrada pela Rede Unida para colher contribuições para a programação do 11º Congresso Internacional, previsto para abril de 2014

Mais uma vez os membros da Rede Unida preparam as malas para percorrer as cinco regiões do Brasil a fim de debater a formação profissional e a educação permanente em saúde, e construir coletivamente a programação de seu 11º Congresso Internacional, previsto para abril de 2014. Para operacionalizar os Encontros, a coordenação nacional da Rede criou um espaço virtual exclusivo para inscrições, submissão de trabalhos e informes sobre os eventos. Acesse e confira! http://www.redeunida.org.br/congresso2014/regional
Os Encontros Regionais acontecerão ao longo de 2013 nas cidades de Teresina (PI), Manaus (AM), Inhotim (MG), Campo Grande (MS) e Londrina (PR), cobrindo as cinco regiões do país e se conformando como um grande congresso descentralizado.
A novidade dos regionais para esta edição é que os participantes poderão submeter trabalhos às comissões científicas locais. A iniciativa se tornou viável após a criação das Seções Regionais da Rede Unida, no último congresso - permitindo que a Rede ganhasse maior capilaridade no território nacional.
Serviço:
Encontro Regional Nordeste
23 a 25 de Maio, em Teresina (PI)

Encontro Regional Centro-Oeste
Final de julho, em Campo Grande (MS) – a confirmar.

Encontro Regional Norte
11 a 13 de setembro, em Manaus (AM)

Encontro Regional Sudeste
No mês de agosto, em Inhotim (MG)

Encontro Regional Sul
Final de outubro, em Londrina (PR)

domingo, 21 de abril de 2013

Protocolo agiliza distribuição de pílulas do dia seguinte na rede pública


Documento normatiza fornecimento da pílula e dispensa receita médica.Medicamento é usado em casos de relação sexual sem contraceptivos.


Um protocolo lançado pelo Ministério da Saúde pretende tornar mais ágil a distribuição de pílulas do dia seguinte para pacientes da rede pública. O medicamento, que já era distribuído gratuitamente, agora poderá ser fornecido sem uma receita médica emitida previamente.

A pasta afirma, no entanto, que o fim da obrigatoriedade da consulta não significa um relaxamento no rigor para o fornecimento do medicamento. Para obter a pílula, a mulher deverá primeiro conversar com um médico ou enfermeiro e explicar porque tem interesse em usar o medicamento. Caberá ao responsável pelo atendimento fornecê-lo ou não.

Esses médicos e enfermeiros deverão agir de acordo com as orientações presentes no “Protocolo Levonorgestrel”, elaborado no fim de 2012 e distribuído no começo de 2013 para normatizar o uso da pílula do dia seguinte – Levonorgestrel é o nome do medicamento.
A pílula em si já era distribuída gratuitamente antes, mas com a exigência de uma receita médica. Na prática, isso implicava marcar uma consulta com o ginecologista para só depois obter o medicamento, o que tornava o método ineficaz.
Sendo atendida diretamente por um especialista, a mulher tem acesso mais rápido ao Levonorgestrel e maior chance de sucesso. Apesar do nome popular de “pílula do dia seguinte”, o medicamento é considerado bastante eficaz até cinco dias depois da relação sexual. De toda forma, quanto mais próximo da relação ele é usado, maior sua eficiência.
A pílula é indicada para mulheres que não queiram ter filhos e que tenham tido alguma relação sexual sem usar nenhum método contraceptivo. Ela pode ser obtida em postos de saúde, hospitais e maternidades públicos e em serviços que atendem mulheres em situação de violência. Para a venda em farmácias da rede particular, a receita médica continua sendo necessária.

Fonte: G1 - SP

sábado, 20 de abril de 2013

Mais de 5,5 milhões foram vacinados contra a gripe



Ministério da Saúde divulga os primeiros números da campanha no Dia D de Mobilização. A vacinação continua até o dia 26 de abril

Balanço parcial do Ministério da Saúde mostra que 5.585.779 brasileiros, o equivalente a 17,5% do público-alvo (39,2 milhões de pessoas), já foram imunizados contra a gripe na primeira semana de campanha. Os números - fornecidos pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde - foram apurados até as 12 horas deste sábado (20), o Dia D de Mobilização, com 65 mil postos funcionando. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de pessoas, o que equivale a 80% do público-alvo.

"A vacina é segura e é a principal arma para a gente reduzir as complicações, casos graves e óbitos da gripe. Eu mesmo como ministro da saúde tomei a vacina hoje, mais cedo”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que neste sábado este nos estados de São Paulo e no Rio Grande do Sul para a mobilização para vacinação contra a influenza. “Ano passado, o Brasil foi o único país da nossa extensão, do nosso tamanho, que chegou a 80% de cobertura dos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nós queremos superar e vacinar ainda mais. E queremos chamar atenção para as grávidas e também para aquelas que estão até 45 dias pós-parto, o chamado puerpério. É muito importante se vacinar para não correr risco por complicações da gripe e nem levar complicações para o seu bebê”, alertou Padilha.

O público-alvo é formado por pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos, que este ano terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). Para quem ainda não conseguiu se vacinar, a campanha segue até a próxima sexta-feira (26) em todos os estados brasileiros.

BALANÇO PARCIAL – Já foram vacinadas 599 mil de crianças, o que corresponde a 13,71% deste público-alvo. Mais de 432 mil trabalhadores de saúde também foram vacinados, atingindo uma cobertura vacinal de 12,67%. Procuraram ainda postos de saúde 301 mil gestantes, correspondendo a 13,81 % do total de futuras mães. Entre os idosos, 3,5 milhões já receberam a dose da vacina contra a gripe, resultando em uma cobertura vacinal de 16,8% do total.

A população indígena recebeu 59,8 mil doses da vacina, o que corresponde a 9,94% dos povos indígenas. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita em áreas remotas, de difícil acesso, e, por isso, os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes retornam das aldeias.

Também foram vacinadas 68,8 mil mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, o que representa 19,18% do total. Ainda foram imunizados 665 mil doentes crônicos e aplicadas 14 mil doses na população privada de liberdade.

EFICÁCIA - Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS, e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

PRESCRIÇÃO - Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS, deverão se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a vacina. Se na unidade de saúde onde são atendidos regularmente não existir um posto de vacinação, os pacientes devem solicitar prescrição médica na próxima consulta.

Por Valéria Amaral e Carlos Américo, da Agência Saúde – ASCOM/MS (61) 8179-1608 / 9105-5366