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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ministério da Saúde reforça recomendação para facilitar acesso de pacientes ao Tamiflu


A recomendação do Ministério da Saúde é para ofertar o medicamento a qualquer paciente que tenha a receita médica
O Ministério da Saúde (MS) está orientando os estados e os municípios que facilite o acesso ao Oseltamivir (Tamiflu) para pacientes com receitas médicas emitidas tanto por profissionais dos serviços de saúde públicos como privados. A recomendação é para disponibilizar o antiviral nas unidades de saúde da rede pública.
Durante videoconferência sobre ações para enfrentamento da influenza - realizada pelo Ministério em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de São Paulo e Rio de Janeiro, - o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que existe estoque suficiente de Tamiflu. Padilha lembrou que neste ano o Ministério da Saúde já repassou mais de 1,9 milhão de tratamentos da gripe para todas as unidades da federação.
O ministro afirmou que é preciso ampliar a quantidade de locais de dispensação para toda rede hospitalar e unidades de atenção básica. “Desde que seja prescrito por um médico, não pode existir qualquer restrição de uso do antiviral. Se o medicamento não estiver na unidade, o profissional pode optar por não prescrevê-lo. Por isso, temos de acabar com qualquer barreira para a indicação imediata do Tamiflu nos casos recomendados”, afirmou.
A prescrição e o acesso rápido ao antiviral é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, guia que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. O Ministério da Saúde tem feito ampla  divulgação deste Protocolo, reiterando a indicação do Oseltamivir nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Tamiflu continua sendo indicado.
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância de se antecipar, ao máximo, o acesso ao oseltamivir, inclusive para rede privada. “Estamos orientando as secretarias estaduais a não requerer uma nova consulta em unidade do SUS para os pacientes da rede privada. Não podemos dificultar e perder a oportunidade de aumentar a eficácia do medicamento”, esclareceu o secretário. Ele lembrou que o acesso ao tratamento é uma medida fundamental para prevenir casos graves e óbitos por gripe, visto que  de 1º de janeiro até o dia 25 de junho deste ano, em todo o país, 339 pessoas morreram em consequência da gripe A.

Fonte: Portal da Saúde / Agência Brasil