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ESF POP RUA

terça-feira, 16 de outubro de 2012

MS mobiliza população para higienização das mãos



CONSCIENTIZAÇÃO


Para comemorar o dia mundial, foram instalados lavatórios na entrada do Ministério para ensinar a forma correta de se higienizar as mãos e prevenir doenças
Pode parecer banal, mas a simples lavagem correta das mãos ajuda o Brasil a economizar, anualmente, US$ 12 bilhões. Este é o valor gasto todo o ano no país com doenças causadas por vírus e bactérias. E, para conscientizar a população sobre como um ato simples e barato pode evitar a contaminação de muitas doenças, o Ministério da Saúde instalou nesta terça-feira (16), um lavatório na entrada do edifício sede e outro no edifício anexo. Alguns técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estarão disponíveis durante todo o dia para instruir, tirar dúvidas e demonstrar a forma correta de lavagem das mãos.
A data é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), conta com o apoio do Ministério da Saúde. De acordo com a Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a lavagem das mãos com sabonete pode reduzir infecções diarreicas em até 40%. Para isso, a lavagem deve ser feita no mínimo, em cinco momentos quando as pessoas ficam mais expostas à contaminação: antes do café da manhã, do almoço e do jantar, logo após usar o banheiro e ao chegar em casa. A iniciativa conta ainda com a parceria da Lifebuoy, empresa de sabonetes antibacterianos.
PREVENÇÃO BARATA - A pesquisa inédita sobre o “Custo das Doenças do Dia a Dia”, feita em parceria com a Escola de Higiene Tropical de Londres, revela que uma família brasileira gasta, em média, R$ 1.151,55 por ano com episódios de doença que são causadas por vírus e bactérias. Considerando a população do Brasil, esse valor é equivalente a US$ 12 bilhões por ano. O estudo, realizado pela primeira vez, aponta os prejuízos econômicos e sociais causados por enfermidades que poderiam ser evitadas com o simples hábito de lavar as mãos.
As doenças com maior frequência detectadas na pesquisa são: respiratórias com 33,3%, diarreias com 11,8% e infecções de pele com 7,4%. Apesar da maior incidência de doenças respiratórias, o tipo de enfermidade que mais gera despesas para tratamento são as infecções de pele, com custo de R$ 116,32 por episódio. Já a gripe é a doença de maior incidência no Brasil, independente da época do ano.
Durante dois meses de apuração, foi constatado que 52,5 % das famílias brasileiras apresentaram pelo menos um surto de infecção. Porém, este número sobe para 74,2% quando analisado entre crianças de cinco a quinze anos de idade.
No custo que as famílias têm com doenças do dia a dia estão incluídos valores diretos, como hospital, medicamento, viagem para receber o tratamento e alojamento, quanto valores indiretos que implicam nos dias de escola ou trabalho perdidos pelo paciente ou por seus acompanhantes que dão o cuidado. Somando todos estes fatores, o custo familiar para tratamento dessas doenças equivale a mais de 10 semanas de compras em supermercado, por exemplo.
Além disso, há a perda de produtividade. Uma criança brasileira perde, em média, três dias de aula a cada episódio de doença, enquanto o adulto que cuida do enfermo também falta ao trabalho na mesma proporção.

Segundo o estudo, apenas 4,37% das mães entrevistadas reconheceram o sabonete entre os meios de prevenção de doenças causadas por germes e bactérias. Dois terços das mães pesquisadas se sentem impotentes para evitar que seus filhos adoeçam.