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sábado, 9 de março de 2013

INCA reforça importância dos ambientes livres do tabaco nos eventos da Fifa


Instituição atua, desde  2010, para que os próximos grandes eventos esportivos que vão acontecer no Brasil, estejam alinhados às políticas de controle do tabagismo 


O INCA apoia totalmente a decisão da Federação Internacional de Futebol (Fifa) em tornar os estádios livres da fumaça de produtos derivados do tabaco durante os jogos da Copa das Confederações deste ano, além das partidas da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. 
  
"Estes dois grandes eventos mundiais oferecem  um potencial  inestimável para  promover hábitos saudáveis entre a população. A decisão da Fifa de promover uma 'Copa sem Tabaco' está alinhada às diretrizes do primeiro tratado internacional de saúde pública, a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco,  que  define as melhores práticas para proteger todas as pessoas dos efeitos nocivos do tabagismo passivo", explica a secretária executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq), Tânia Cavalcante. 
  
A poluição ambiental causada pela fumaça de tabaco não gera apenas incômodos, como tosse, pigarro e falta de ar. Ela oferece riscos para a saúde das pessoas expostas aos ambientes impregnados pela fumaça do tabaco. 
  
"Doenças graves, como o câncer de pulmão, com uma estimativa de quase 30 mil novos casos esse ano, de acordo com dados do INCA, sem falar nos tumores malignos de esôfago e da cavidade oral, além de doenças respiratórias e cardiovasculares podem acometer não fumantes, apenas pela exposição à fumaça", alerta o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.
Quanto aos espaços reservados para fumar pela Fifa, durantes as partidas de futebol, o INCA recomenda que sejam abertos e exclusivos para fumar. A Instituição ressalta ainda que nesses ambientes sejam proibidas práticas comerciais, publicidade, propaganda ou qualquer outra atividade que exponha terceiros aos elementos tóxicos da fumaça dos produtos de tabaco.  
No Brasil, as políticas públicas de controle do tabagismo já demonstram resultados positivos, traduzidos na redução do percentual de fumantes de 34%, em 1989 para 15%, em 2012, de acordo com as informações do Ministério da Saúde

FONTE: INCA - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS